Boku wa Tomodachi ga Sukunai:Volume 1 capítulo 2 Yozora

From Baka-Tsuki
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Yozora[edit]

Depois de sairmos da aula eu segui Mikazuki até a capela dentro da escola.

Era um prédio enorme com uma decoração de cruz no teto. Dentro do prédio havia salas para cerimônias como casamentos. Também possuía típicas características de igreja que incluía um confessionário. Finalmente, havia salas para meditação.

Um deles, a ‘sala de encontro #4’, se tornou a sala de atividades do Clube dos Vizinhos.

Era sala belamente decorada em estilo estrangeiro do tamanho de oito tatamis. Havia uma pequena mesa redonda, alguns sofás, e uma pequena prateleira de metal.

Esse lugar parecia mais um salão do que a sala de uma igreja.

Ao contrário de mim, Mikazuki assim que entrou na sala, imediatamente relaxou no sofá.

“... Nós podemos mesmo usar essa sala?”

“Nosso professor consultor disse que sim, então sim, claro.”

Mikazuki respondeu como se fosse óbvio.

“Professor consultor?”

Claro, isso era um clube reconhecido, apesar de tudo; fazia sentido que o clube tivesse um professor consultor.

Enquanto eu lentamente sentava no sofá do outro lado de Mikazuki, eu lentamente disse,

“... Alguém está realmente disposto a ser o consultor desse clube idiota...”

“Esse clube não é idiota. ‘Ditados pelos ensinamentos do Cristianismo, aqueles que vão à mesma escola devem tratar seus colegas estudantes como seus vizinhos- com amizade, sinceridade, e se envolver em cuidar e trocas significantes’. Todas as atividades são levadas em consideração a esse propósito.”

“Huh, parece suspeito não importa quantas vezes eu ouça... então que tipo de pessoa virá nos iluminar para fazer amigos?”

“Irmã Maria-sensei.”

“Quê...”

Eu nunca havia ouvido aquele nome.

Como uma escola cristã havia alguns membros do clero enviados pela igreja daqui. Eles estavam aqui na maioria para ensinar Teologia e classes éticas.

Já que eu não estava muito interessado no que o Cristianismo tinha a dizer, eu optei por não ter nenhuma dessas aulas. Originalmente pensei que viveria uma vida escolar sem freiras. Fiquei surpreso por começar a ter conexões com elas no lugar mais inesperado para isso.

“Uma freira chamada Maria... eu sinto algo. Não tenho certeza, mas eu acho que poderei aprender algumas coisas válidas dela.”

“Aah, essa é só sua imaginação.”

Mikazuki afirmou.

“... Minha imaginação?”

“... Maria-sensei não tem amigos também.”

Pensei que ela havia acabado de apontar uma falha em seu esquema.

“... Por que- Por que você pegaria alguém assim pra ser nossa consultora?”

“Eu sou bem ruim em falar com pessoas que tem muitos amigos... por outro lado, eu posso falar normalmente com pessoas que não tem amigos, como você, Kodaka.”

Mikazuki Yozora: ela era um personagem mais lamentável que eu poderia imaginar.

“... Em outras palavras, você não teve escolha se não aceitar ajuda de uma professora que está na mesma situação que você?”

“Isso.”

Ela rapidamente retrucou e imperativamente relaxou no sofá.

“Ah, bem, seria um saco passar o tempo com um professor nos ensinando. Acho que esse é o preço a pagar por ela ter aceitado nós usarmos essa sala de encontro.”

“... É um jeito de interpretar o que ela disse.”

Ela concordou.

“Então, que tipo de preparação concreta do clube você tem em mente?”

“Antes disso, nós precisamos de mais membros.” Mikazuki respondeu.

“Aah, entendo...”

Já que a razão dela tentar fazer amigos com o clube é evitar que as pessoas achem que ela é solitária, conseguir mais membros era naturalmente sua maior prioridade. Eu, entretanto, pensei que os critérios para amigos deveriam ter sido “qualidade sobre qualidade”.

Mikazuki tirou um monte de papéis de sua bolsa.

“Vamos fazer um pôster de recrutamento primeiro.”

“Ok.”

Ela o terminou rapidamente.

Mikazuki me entregou.

“Acho que eu fiz ele bem.”

“Hmm.”

Eu o olhei.

“.......”

E... eu fiquei boquiaberto.

Como eu poderia descrever. É aquilo; sim, deve ser aquilo. Pra resumir, o pôster é realmente “alguma coisa”.

Boku wa tomodachi ga sukunaiVol1 chp2a.jpg

“... O que é isso?”

“É um anúncio, duh. Vou colocá-lo no quadro de anúncios da escola.”

“Eh...”

Quando ela viu meu rosto cético, ela ficou infeliz e perguntou,

“... Quê, acha que tem algum problema?”

“Não entendo como você consegue pensar que não tem nada de errado nele. O pôster não diz nem para que serve o clube. Você não vai poder recrutar ninguém com isso.”

“Fuun~, você é muito avoado, Kodaka.”

Por algum motivo, Mikazuki me olhou como se eu fosse um idiota.

“Tente ler o parágrafo na diagonal.”

“Diagonal...?”

Eu ceticamente encarei o aviso.

“Ah!”

“Entendeu?”

Mikazuki sorriu suavemente.

“... Bem, acho que dá pra dizer que entendi...”

Se você ler o parágrafo começando do topo superior esquerdo e seguí-lo diagonalmente-

Boku wa tomodachi ga sukunaiVol1 chp2b.jpg

Nós
Estamos
Procurando
Por
Novos
Amigos

【と】にかく臨機応変にろ隣人
と【も】善き関系を築くべく
から【だ】と心を健全に鍛え
たびだ【ち】のその日まで
共に想い【募】らせ勵まし合い
皆の信望を【集】める人間になろう

ともだち募集 = Procura-se amigos

[‘Todos nos somos vizinhos amigáveis e flexíveis, Então vamos iniciar uma relação amistosa com os outros! Para responder a chamada do trem da sua saúde mental, Trabalhamos juntos para iniciar essa jornada, Enquanto motivamos uns aos outros com nossos ideais em comum, Nos tornaremos as pessoas mais confiadas do mundo!’]

“... Que pista sutil...”

“Não é uma pista.”

Mikazuki parecia surpresa.

“Para uma pessoa que procura por jeitos de fazer amigos, eles notarão a informação escondida no anúncio. Pelo outro lado, pessoas que não tem nenhum problema social, apenas lerão o parágrafo e irão embora. Em outras palavras, não precisamos escrever explicitamente a intenção embaraçosa ‘Procura-se amigos’ se podemos ter pessoas com os mesmo objetivos se juntando a nós.”

“Eeh...”

Mikazuki parecia tão confiante; eu não sabia o que dizer.

Falando nisso, você sabe o quanto isso é embaraçoso...

“Ok, vamos voltar uns cem passos e dizer que sua hipótese está correta...”

“Por que temos que voltar cem passos?”

Eu ignorei a Mikazuki confusa e continuei,

“Deixaremos o texto sozinho agora. O que é esse desenho?”

“Não é óbvio?”

“Se estou perguntando é porque não é nem um pouco óbvio pra mim!”

“Fuun~”

Mikazuki começou a sorrir para mim enquanto me olhava como se eu fosse o idiota aqui. Como se ela estivesse ensinando gentilmente e pacientemente um manequim coisas simples, ela gentilmente explicou,

“Não tem uma música sobre ter cem amigos e comer bolinhos de arroz no alto do monte Fuji? Isso é o que eu tinha na minha cabeça. Eu não fiquei brincando quando desenhava.”

“... Entendo...”

“A imagem é para pessoas que não perceberam a sentença da diagonal. Mesmo se não perceberam, ainda podem perceber o objetivo do clube com o desenho.”

“... Ok, vamos voltar uns cem passos e assumir que o que você disse é verdade.”

“Por que temos que voltar cem passos?”

Eu novamente ignorei a pergunta de Mikazuki.

“Então as pessoas no desenho estão comendo... bolinhos de arroz? Como comida? Por que eles têm pernas e olhos?”

“Ficam mais fofinhos assim.”

“... Eu realmente odeio o sentimento que tenho quando minha comida fica furiosa ao eu tentar comê-la. Não antropomorfize a comida...”

“Está negado a honra desses heróis nacionais?”

“Heróis nacionais?”

“São boas pessoas que deixam crianças morder suas cabeças.”

“Anpanman?!” [1]

“O último sacrifício deles seria para se tornar ácido no seu estômago. Eu posso ressoar o amor e a coragem que eles tiveram por seus amigos.”

“Anpanman só seria incomodado pela sua mente!”

Do nada, Mikazuki me olhou suspeitamente.

“... Sabe, Kodaka, você não viu o significado escondido nesse parágrafo, e agora que entendeu o verdadeiro significado por trás do desenho. Você está mesmo aqui para fazer amigos?”

“Não quero fazer amigos com pessoas que são tragicamente talentosas para entender esse tipo de pôster...”

“Huh, você ainda acha que é o sensato aqui. Kodaka você é um tipo de pessoa do World Gente.” [2]

“Você é a última pessoa de quem eu quero ouvir isso.”

Enquanto Mikazuki via o quão desgastado eu estava ela começou a ficar desagradável.

“... Eu acabei de notar, mas pare de me chamar de ‘você’ o tempo todo. Não soa bem.”

“Eh? Aah... Ok...”

“Então que tal...”

Eu sempre pensei no que deveria chamar os outros.

Eu deveria chamá-los pelo último nome, pelo nome completo, um apelido? Eu deveria adicionar ‘san’ ou ‘kun’ ou ‘chan’? Eu apenas deveria usar seu primeiro nome como se fôssemos íntimos?

Esse é o porque de eu sempre tentar me referir aos outros pelo seu nome completo.

“... Então... que tal... Mikazuki....-san?”

“Yozora.”

Ela rapidamente retrucou.

“Me chame pelo meu primeiro nome, Yozora.”

“O-Ok... então, Yozora.”

“Por que está corando? Que nojento.”

Ainda parecendo desagradável, Mikazuki irritantemente agiu da mesma forma.

Eu sou a única pessoa que sempre fica tímida quando chama uma garota pelo primeiro nome tão intimamente?

“... Ei, você tem algum apelido? Eu me sinto mais confortável com eles...”

“Isso... é...”

Mikazuki pareceu ainda mais irritada que o normal. Ela disse,

“... Eu tive um, mas não posso te falar.”

“Por quê?”

Eu perguntei, e como se ela estivesse prestes a chorar, Mikazuki me olhou com um sorriso solitário.

“Porque apelidos são só para amigos.”

Eu ainda não entendia que Mikazuki –não, digo, Yozora estava pensando.

“... Não tenho escola, então... vamos postar o anúncio primeiro,... Yozora.”

Me sentindo um pouco embaraçado, eu levantei do sofá.

A primeira atividade do Clube dos Vizinhos...

Nós finalmente éramos colegas de classe que se chamavam pelo primeiro nome.

... Se ignorarmos os eventos que aconteceram entre o começo e o final e apenas olharmos o resultado, é difícil dizer que fizemos tudo certo.

Referências[edit]


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