Bakemonogatari: Volume 1 - Caracol Mayoi 009

From Baka-Tsuki
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009[edit]

Este é o epílogo, ou melhor, a conclusão para esta história.

Como de costume, minhas duas irmãzinhas, Karen e Tsukihi, me acordaram. O fato de que elas vieram me acordar mostrou que minhas palavras de desculpa que foram quase uma redenção incondicional tinham obtido sucesso e que a raiva delas tinha sido reprimida. No fim, eu tinha sido incapaz de fazer qualquer coisa naquele ano, mas prometi que definitivamente não sairia de casa o dia todo no próximo Dia das Mães. Isso pode não ter sido uma coisa boa. A qualquer custo, era segunda-feira. Um dia da semana maravilhosamente normal em que nada ocorreria. Eu comi um café-da-manhã leve e saí para a escola. Eu não estava na minha mountain bike. Eu estava usando a bicicleta das garotas. Enquanto eu pensava no fato de que a Senjougahara finalmente frequentaria a escola novamente, meus pés pareciam leves enquanto eles pedalavam. Contudo, em uma ladeira não longe da minha casa, eu quase atropelei uma garota que andava de modo vacilante. Eu freei freneticamente.

A garota tinha uma franja curta o suficiente para se ver as sobrancelhas delas e tinha marias-chiquinhas.

Ela estava usando uma mochila grande.

“Oh, Araragi-san.”

“Você inverteu os dois ras.”

“Desculpe, eu gaguejei.”

“O que você tá fazendo aqui?”

“Oh, um, como eu devo dizer...”

A garota tinha a expressão confusa de um ninja que tinha falhado em uma técnica de camuflagem e então me deu um sorriso embaraçado.

“Bem, veja bem. Graças à sua ajuda, Araragi-san, eu fui movida de ser um fantasma que assombra uma área específica para ser um fantasma vagante. Eu ganhei uma promoção especial de dois níveis.”

“Hehh...”

Fiquei chocado.

Essa lógica maravilhosamente absurda era tão vaga e arbitrária que um especialista como o Oshino (tão frívolo e irreverente quanto ele podia ser) provavelmente desmaiaria se a ouvisse.

Pode não ter significado nada para ela, mas eu estava em uma posição em que eu tinha que pensar constantemente sobre minha taxa de frequência, então eu precisava ir à escola antes de me atrasar. Sendo assim, eu disse “até mais” e voltei à minha bicicleta após termos trocado apenas algumas palavras.

E então ela disse uma última coisa.

“Um, Araragi-san. Estarei vagando por esta área por um tempo,” disse aquela garota. “Então me chame se me ver.”

No final, foi uma história bem maravilhosa.


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