Risou no himo seikatsu: Capitulo 4

From Baka-Tsuki
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Capítulo 04: A Misteriosa “Alma das Palavras”


O frio zumbido eletrônico de seu celular ao lado de seu travesseiro lentamente despertou a consciência de Zenjirou de seu sono.


"Mm ... Mh?"


Ainda meio adormecido, Zenjirou estendeu a mão direita por reflexo, procurando seu celular e desligou o alarme da manhã. Ele levou o celular para perto do rosto e olhou para a hora.

5h30

Comparado com o tempo em que era um assalariado no Japão moderno era bastante cedo, mas neste mundo já era considerado bem tarde. Em uma cultura onde quase nenhuma outra fonte além da luz natural existia, o dia era um período precioso.

Era comum neste mundo levantar depois do sol raiando às quatro da manhã, e dormir até tarde era um sinal de luxo. No entanto, não havia necessidade de Zenjirou acordar a esta hora, até precisando se utilizar de um alarme.

Ele tinha as lâmpadas LED para iluminar a noite e não tinha nada de especial para fazer durante o dia. Havia apenas uma razão pela qual Zenjirou usa a função alarme de seu celular, seu parceiro leal dos dias de trabalho para acordar tão cedo.

Sua esposa - porque ele não queria deixar de ver Aura.

Era uma experiência bastante solitária ver sua esposa já tendo ido trabalhar quando acordava depois de dormirem juntos. Zenjirou colocou o celular de volta onde estava antes e virava para o outro lado da cama. Lá estava Aura, com um inocente rosto adormecido fazendo pequenos barulhinhos de sono.

Hoje faziam dez dias desde a noite de núpcias deles. Depois do casamento, Zenjirou e Aura sempre passavam as noites juntas na câmara do palácio interior. E mesmo ontem, eles cumpriram muito bem seus “deveres conjugais” e adormeceram logo depois de limpar seus corpos com uma toalha úmida ficando ambos nus. Tecnicamente, um cobertor fino feito de algo parecido a algodão leve cobria-os, mas as noites no Reino de Carpa eram tão quentes que até aquele fino cobertor parecia opressor.


“… ..”


Ainda não completamente acordado, Zenjirou enroscou seu braço ao redor das costas de sua esposa. Abraçando-a com o braço direito enquanto ainda descansava de lado, Zenjirou acariciava suas costas com a palma da mão. Sentindo seus batimentos cardíacos em seu peito e a sensação de sua pele na palma da mão o fez lembrar do ato que realizavam quase todas as noites nos últimos dez dias.


"Aura ..."


Ele dormia com essa mulher.

Esse sentimento de realidade rapidamente estimulava seu amor por Aura. Zenjirou havia abraçado Aura tão de perto que seus mamilos pressionavam seu peito, acariciando as costas e os cabelos ruivos de sua amada esposa numerosas vezes com muito zelo.

Era inevitável que Aura acordasse com isso.


“Mm… Ah…? Zenjirou?"


Tendo acordado, Aura se aninhava nos braços de Zenjirou e docilmente aconchegava seu corpo nu no dele. Então ela acariciou sua cabeça contra o pescoço dele como um gato mimado e ronronando.

(Ah, ao invés de um gato, eu sinto que domestiquei um grande felino carnívoro como uma "leoa" ou "tigresa")

Cheio de cócegas, mas sentindo-se confortável perto do pescoço, Zenjirou apertava Aura com mais força enquanto pensamentos cruzavam sua mente. As pessoas as vezes compatibilizavam mulheres com gatos, mas um animal tão adorável não fazia justiça a Aura. Mesmo uma pantera não era páreo a ela. Ela possuía uma aura de governante supremo como de um tigre ou um leão, carnívoros do topo da cadeia alimentar.

Por um tempo, eles permaneceram abraçados nus para saborear a temperatura corporal do outro, mas durou pouco pois Aura escapou dos braços de Zenjirou e saiu da cama. Enquanto expunha seu corpo encantador e firme nos lugares em que deveria estar, Aura se molhava com uma toalha num balde d’água que estava preparado ao lado da cama limpando seu corpo.[1]


"Fuh ..."


Após o ato, eles sempre limpavam seus corpos antes de irem para cama, mas mesmo assim eles suavam por causa de dormirem abraçados em meio à noite quente.


“Ah, quando terminar, dê para mim. Eu quero limpar meu corpo também.”


Zenjirou que era bastante pálido comparado a Aura, disse isso e saiu da cama nu, se aproximando da esposa, que se limpava.


"Sim, claro. Se você quiser, eu posso fazer isso por você? Meu querido Esposo.”


Sua nova esposa respondeu com um sorriso franco e Zenjirou estava prestes a ceder à tentação por um momento, mas balançou a cabeça e respondeu.


“Isso soa bem atraente, mas é tão atraente que não poderia parar no meio do caminho. Embora quando você cuida muito bem de mim, eu sou bem impulsivo."

"Que pena. Eu temo ter trabalho atrasado, então não tenho tempo para isso. Perdoe-me, você pode esperar até hoje à noite."


Na primeira noite, Zenjirou pode ter sido muito unilateral com Aura, mas nos últimos dez dias ela rapidamente adaptou-se aos “deveres noturnos”. E melhorou tanto que até podia responder com frivolidades. Depois de limpar seu corpo rapidamente, Aura encharcou a toalha no balde torcendo-a, e depois entregou a toalha para Zenjirou.

"OK. Mal posso esperar. Falando nisso, como vai ser hoje? Quero dizer nas refeições."


Enquanto limpava o corpo com a toalha, Zenjirou perguntou a Aura de repente se lembrando de algo. Enquanto se vestia, Aura respondeu:


“É, parece que não vou terei tempo de voltar aqui nem para o café da manhã ou almoço. Mas posso chegar a tempo para jantar se tudo correr bem. Embora você também possa vir ao palácio, Zenjirou, se quiser jantar comigo. ”


Dizendo isso deu a Zenjirou um olhar penetrante. Zenjirou percebendo esse olhar, fez seu cérebro trabalhar de imediato.

(Parece provável que posso encontrar com um nobre se eu comer junto com Aura no palácio. Neófito como eu sou agora, eu poderia causar problemas para ela de uma forma inesperada ao falar com eles de forma descuidada.)

Mesmo seu comportamento imponente demais poderia ser esquecido, já que a autoridade de Aura como rainha em um Reino patriarcal não era de forma alguma inabalável. Se Zenjirou dissesse algo que pudesse ser interpretado como crítica ou queixa de Aura, ela receberia um sério revés.

(Posso estar pensando demais, mas é melhor prevenir do que remediar.)


“Não seria problemático ir até o palácio, porém prefiro vadiar por aqui. Ah, mas é certo que gostaria de aprender sobre boas maneiras e senso comum deste país para não te envergonhar em breve. Não podemos descartar completamente que terei que aparecer ao seu lado também.”


Essa era a maneira de Zenjirou dizer“ vou tentar não causar nenhum problema tanto quanto possível ”. Aura entendeu o significado por trás de suas palavras e respondeu com um sorriso afetuoso,


"Entendo. Então vou tentar terminar meu trabalho até o jantar a todo custo. Tenho certeza de que você ficará sozinho até a noite, mas tenha calma. Quanto às boas maneiras e senso comum, poderia te ensinar sobre isso pessoalmente, mas realmente não tenho tempo para isso ... Ok, eu vou te encontrar um professor adequado.”


Assegurando-o assim.


“Desculpe por todos esses problemas.”

“Não se importe. Estou lhe forçando esses inconvenientes.”


Em pouco tempo, Aura terminou de se vestir e eles se aproximaram um do outro quase simultaneamente.


"Bem, então, lhe vejo mais tarde."

"Sim, o mesmo."


Os papéis de homem e mulher estavam realmente invertidos. Enquanto sorria em seu coração, Zenjirou trocou um curto beijo com Aura e despediu da esposa, enquanto ela iria cumprir suas obrigações como rainha.


“Agora, o que eu faço hoje?”


Depois de se despedir de Aura, Zenjirou ficou descansando no sofá da sala de estar, vestindo uma camiseta de seu mundo e umas calças brancas largas sem dobra deste mundo.

Desde que ele veio para cá, ele esteve ocupado com coisas como a cerimônia de casamento ou a instalação do gerador. Sua verdadeira meta “de não fazer nada além de ficar de preguiça" começou apenas hoje.

Com o tempo, ele poderia não saber o que fazer com seu tempo livre, mas ao menos por hoje, ele tinha uma montanha de coisas que queria fazer.

Durante seus dias de assalariado, ele gravou o máximo que pôde em DVDs, mas nunca assistia nada, e comprou tantos jogos quanto podia sem nunca os abrir. Ele também continuou comprando as músicas das bandas ou cantores que gostava durante seus dias de universidade em portais de download legal, mais por hábito do que por qualquer coisa, mas a única vez que conseguia as ouvir era durante o trajeto de casa ao trabalho. Ainda havia muitas músicas que ele sequer alguma vez ouviu.[2]


“Acho que primeiro vou na minha lista de séries de TV pendentes. Ah, mas se eu começar agora, vai coincidir com o café da manhã.”


Quando chega a hora do café da manhã, as empregadas do palácio interior aparecem.

Praticamente Zenjirou era o mestre do palácio interior, então ele podia mudar o horário do café da manhã por capricho se quisesse, mas não era algo para ser feito casualmente.

Afinal, esse mundo não possuía fogões a gás ou encanação de água, quanto mais um micro-ondas. Adiantar o café da manhã significava que as empregadas deveriam pegar água mais cedo e adiar significava que tinha que ser tudo refeito mais tarde.

Não era tão simples como no Japão moderno, onde era possível reaquecer uma refeição preparada no micro-ondas.


“No final, simplesmente me casei com a família. Eu não quero ficar em maus termos com as atendentes. Vamos ver, quanto sobrou da comida que trouxe comigo?"


Zenjirou sentiu uma pontada de fome, então espiou na geladeira. A geladeira de cinco portas alimentada pelo gerador de energia hidrelétrica felizmente operava sem problemas até o momento. No momento, a geladeira estava cheia de frutas e álcool deste mundo e as rações que Zenjirou trouxe com ele do Japão. Dito isto, a maioria dessas rações era de chocolate, pão seco, carne seca, biscoitos e coisas do gênero. Ele havia embalado todos esses alimentos secos na sua mochila para emergências e não havia nenhum motivo em colocá-los na geladeira.

As rações restantes foram-lhe forçadas por sua tia, pois ela acreditou em sua mentira sobre "se transferir para o exterior": ameixas secas feitas à mão, juntamente com macarrões secos e trigo sarraceno para Soba Shinshu, por recomendação de seu tio.


“O chocolate é bom demais de comer. Pelo que Aura me disse, eles não têm cacau aqui. É praticamente impossível fazer assim. Felizmente, parece não haver escassez de açúcar, mas é açúcar mascavo não refinado.”


Provavelmente, era apenas um produto derivado que conseguiam ao espremer e purgar a essência da cana ou uma planta com alto teor de açúcar. O açúcar deste mundo tinha um sabor peculiar para o paladar de Zenjirou, acostumado com o açúcar de primeira qualidade do Japão.

Tecnicamente, ele tinha receitas de bolos, biscoitos ou pudim no seu computador, todos baixados de uma página na internet com fotos para as explicações, mas tinha certas duvidas que pudesse reproduzi-los adequadamente com o açúcar e a farinha de trigo deste mundo.

Para começo, Zenjirou não trouxe nenhuma batedeira ou micro-ondas com ele, então era impossível fazer doces tão facilmente quanto era Japão moderno. Se ele quisesse fazer isso, não tinha escolha e chamar a empregada encarregada da cozinha e ensinar-lhe o método. Zenjirou achava que havia reunido todas as coisas essenciais da melhor maneira possível durante o mês de preparação, mas agora que começa sua vida em um mundo diferente, muitas vezes se arrependia de "Por que não trouxe isso comigo?”.

Seu maior arrependimento era a " janela de vidro ".

Zenjirou olhou para a janela, que impiedosamente deixava o ar do lado de fora entrar através das persianas de madeira, e logo a todas as partes até o ar condicionado no canto da sala.


“Meu maior erro. O interior dos prédios do Japão é naturalmente cercado por janelas, por isso escapou totalmente da minha mente ...”


Mesmo que ele montasse o ar-condicionado nesta sala sem janela de vidro, ele não conseguiria a temperatura confortável que procurava. O ar-condicionado não chegava nem a metade de sua eficiência, com as janelas escancaradas.

Por outro lado, fechar as persianas ao meio do meio-dia, cortaria a luz do sol e conviver apenas com lâmpadas de LED era certamente insalubre demais. Mesmo que ele fizesse isso, ele não podia esperar que a arquitetura deste mundo fosse tão hermética quanto um edifício mediano no Japão moderno.[3]

Mesmo assim, havia dúvidas o quanto esse ar-condicionado doméstico poderia esfriar a sala de estar, já que ela ultrapassava o tamanho de 66 metros quadrados.


“Bem, é mais provável que eu não tenha feito uma boa de qualquer maneira, então eu também devo me resignar a nunca ter o ideal. Hah ...”


Zenjirou suspirou e decidiu colocar o assunto com o ar condicionado e a janela de vidro em espera por enquanto. Como concessão ao seu dilema, ele descobriu que quando colocava uma pedra de gelo da geladeira, na frente do ventilador, isso dava um alivio local mais do que ele esperava.


"Ah bem. Não adianta lamentar. Eu tenho que viver com os inconvenientes.”


Adotando essa atitude resoluta, Zenjirou pegou uma bolsa cheia de DVDs do suporte de TV e começou a escolher um programa para assistir hoje.


“Mhm, até onde eu assisti esse show? Eu me lembro de Solar Car indo para uma ilha onde eles realizavam touradas. Eu acho que o Game of Tag vs. 100 Detectives Parte 3 foi o último que assisti?”


* * *


Enquanto se refrescava com o cubo de gelo, Zenjirou desfrutava em assistir seus DVDs sozinho. Enquanto isso, sua esposa Aura exercia suas funções como rainha em seu escritório.

A maioria de seus deveres como líder do país eram conselhos e reuniões. Como o Reino de Carpa atualmente não tinha um primeiro-ministro encarregado da política e nenhum Alto Comando encarregado do exército, Aura estava extremamente pressionada com o trabalho de rainha.

O pouco tempo livre entre os conselhos e reuniões era gasto apenas em olhar alguns relatórios enviados. Aura estava folheando um feixe de pergaminhos de pele de dragão (feitos de pele de dragões raptorial) quando o secretário Fabio, parado ao lado dela a chamou.


"Sua Alteza, é hora."


Aura levantou os olhos do pergaminho de pele de dragão para a voz monótona do homem de meia-idade com um rosto magro.


“Mh? Ah, já é hora, huh. Quem é o próximo?”


Como não havia maneira precisa de medir o tempo como no Japão moderno, este mundo era bastante flexível com o tempo. Mesmo assim, os negócios oficiais no palácio tinham uma precisão exata no tempo sendo medidos em quartos de hora, ou seja, em quinze minutos. A maior parte de seu trabalho tinha que ser feita enquanto o sol estava no céu, então a rainha estava tão ocupada quanto um político no Japão moderno ao dia.


“Sim, a próxima reunião é com o General dos Cavaleiros, Sir Puyol Guillén.”


Aura obviamente fez uma careta ao ouvir de seu secretário esse nome. Era o nome de um dos dois candidatos que foram considerados mais adequados para ser seu marido antes de Zenjirou ser convocado.

Não havia dúvida de que ele era um soldado competente que muitas vezes se distinguiu na grande guerra anterior em tão tenra idade, mas lamentavelmente era ambicioso demais, de modo que Aura o considerou incapaz de ser seu marido.

Agora, o que essa pessoa ambiciosa teria a dizer depois que sua posição como o "Marido da Rainha" ao seu alcance foi roubada por alguém misterioso de um mundo diferente no último minuto?

Só de imaginá-lo, Aura deixou escapar um suspiro.


“Sua Alteza, um soldado com o posto de general e um oficial civil com o posto de membro do gabinete, tem o direito de solicitar uma reunião direta com o seu Governante. Sir Puyol está meramente se valendo de seu privilégio legítimo.”


A irritação de Aura só cresceu com as palavras demasiado estritas de seu secretário. Mesmo assim, o secretário Fabio tinha um argumento sólido, que Aura entendeu completamente.


"Eu sei. Tudo bem, traga-o para dentro.”


Depois de respirar fundo para afastar a irritação, ela ordenou com sua habitual voz de ordem.


“Sua Alteza Aura, em primeiro lugar, deixe-me parabenizá-la novamente. Desejo-lhe tudo de bom em seu casamento.”

“Obrigado, Sir Puyol. Me faz sentir melhor ouvir isso. Nós não estávamos destinados a nos unir como marido e esposa, mas eu gostaria de manter nosso vínculo como governante e vassalo, algo importante, a partir de agora também.”

“... Sim, você me honra.”


A conversa entre a Rainha Aura e o General Puyol Guillén, sentado de frente um do outro no escritório, começou com amabilidades óbvias.

Para resumir, o homem chamado Puyol Guillén era o estereótipo de soldado. Era uma cabeça mais alto que Aura, que já era alta para uma mulher, e tinha um rosto afilado e destemido. Seu braço aparecendo das meias-mangas, estava cheio de cicatrizes e as palmas de suas grandes mãos mostravam calos grandes e duros do manuseio da espada.

Provavelmente cem entre cem pessoas escolheriam Puyol se perguntado quem entre Zenjirou e Puyol seria um Príncipe Consorte adequado para Aura baseado em aparência.

Parecia impressionante quando Aura, com seus cabelos ruivos e pele morena clara, estava ao lado de Puyol, com seu cabelo preto e pele morena. E mesmo em altura, Puyol era mais alto que um homem comum, ele fazia um ótimo equilíbrio com Aura, que também era mais alta que a média das mulheres.

Um soldado habilidoso, um comandante competente e o jovem herói da guerra anterior, com inúmeros feitos em armas. O Herói não conseguiu se tornar o consorte da Realeza, mas agora enfrenta o assunto de sua lealdade, que a Rainha declarou agora sem rodeios.


"Sua Alteza, eu acredito que você já sabe, mas eu tenho uma irmã mais nova. Ela herdou o sangue real também, embora bem superficial como eu, tem um alto poder mágico. Sua personalidade, assim como sua educação, não envergonharia em público.”

“O que você disse?”

“Sugiro que a faça concubina de Zenjirou-sama, para espalhar mais o sangue real, é claro.”

“...”


Após a proposta súbita e franca do Sr. ambicioso, Aura desesperadamente suprimiu seu desejo de colocar a mão no rosto.[4]

Essa era terrível razão. Porque ele era tão óbvio ambicioso, seria extremamente inadequado para ser o Príncipe Consorte não importando o quão capaz ele era como soldado. Como a própria Aura nunca se contentaria em ser uma marionete do marido, o reino de Carpa ficaria dividido em facções da rainha e do príncipe consorte, e com certeza se Aura casasse com Puyol, causaria um racha na nação.

De qualquer forma, sugerir uma concubina a uma esposa, recém-casada, era escandalosamente implacável. Aura não deixou a compostura desmanchar e retrucou de volta.


“Mhm, isso é bem intrigante. Qual é a opinião da sua irmã sobre esse assunto?”

“...? Eu sou o chefe da Família Guillén.”


Puyol inclinou a cabeça intrigado com a pergunta de Aura.

Praticamente, ele não estava errado. O chefe da família decidia o parceiro de casamento para a mulher. Puyol estava apenas tomando uma decisão sensata de acordo com a tradição deste país. Em vez disso, Aura era a única que ia contra o senso comum, uma vez que ela havia vivido até agora com uma mentalidade de rainha governante.

Dito isso, a maioria dos chefes de família dava suas próprias permissões a filhas ou para irmãs quando decidiam o casamento, mas Puyol aparentemente queria casar sua irmã apenas para suas próprias conveniências. E ele de forma inabalável acreditava que era seu direito legítimo fazê-lo.

Aura percebeu que ele havia levado o tópico a uma direção errada e se esforçou para ajustá-lo, mantendo um sorriso composto.


"Isso é certo. No entanto, meu marido só veio a este mundo a pouco tempo e ainda não se instalou, tanto emocional quanto fisicamente. A partir de agora, ele terá as mãos ocupadas comigo."


Puyol cerrou os olhos afiados com a clara recusa de Aura.


“… Zenjirou-sama realmente expressou isso?”


Sobre essa questão, duvidar das palavras da Rainha, poderia muito bem ser vista como desrespeitoso, por isso Aura estufou o peito mais do que o necessário ao falar.


"Claro. Você não quer dizer que duvida das minhas palavras?”

“Nunca. Me perdoe. No entanto, como um nobre, é meu sincero desejo 'pessoalmente' cumprimentar, meu novo senhor, Zenjirou-sama. Posso pedir-lhe para repassar isso para ele 'inalterado'?”

“… Tudo bem. Definitivamente vou encaminhá-lo a meu marido, "palavra por palavra". " Obrigado"."


No final, Puyol a saudou como um cavaleiro, levando o punho direito ao ombro esquerdo deixando o escritório da rainha.

Depois de confirmar que o ambicioso general não estava mais por perto, Aura suspirou profundamente.


"… pelos céus. Seu próprio casamento falhou e agora tenta enviar sua irmã. Ele não esconde suas ambições como sempre. Isso é muito refrescante.”


Ao contrário de suas palavras, a rainha as falava irritada. O secretário Fábio, parado ali como uma estátua entalhada, respondeu numa voz monótona.


“Ainda assim, como o general Puyol é tão fiel às suas ambições, nos ajuda a prever as ações da nobreza como um todo. Provavelmente, um pedido idêntico virá voando nos próximos dias, e se você continua a recusar, como agora, então um boato dizendo "Sua Alteza tira a liberdade do marido para preservar seu próprio poder, mesmo que ela seja só sua esposa", inevitavelmente se espalhará. "


O secretário não mediu suas palavras como sempre, enquanto Aura fez uma careta objetando.


“Meu marido decidiu ficar no palácio interior e não sairá de lá por ninguém além da sua vontade. Eu não disse nada a ele do contrário.”

“ Sim, estou ciente disso. Porque ele é sábio, virtuoso por hora e extremamente cooperativo para você na aparência. No entanto, se até mesmo seu relacionamento com ele permanecer escondido no palácio interior, a nobreza que vigia o palácio não o saberá.”


O secretário levantava um ponto válido após o outro, enquanto Aura só pode suspirar.


“Nesse caso, acho que meu marido deverá aparecer no palácio até certo ponto e asseguremos que nosso relacionamento esteja indo bem sendo dito diretamente de sua própria boca. Tenho a sensação de que estou causando nada além de problemas para ele.”


Isso a fazia se sentir uma mulher má e terrível em empurrar problemas inesperados para o Príncipe Consorte e retinha sua liberdade, e Zenjirou só lhe correspondia com amor.

Mas o secretário ignorou a melancolia da rainha e continuou a falar sem mexer um músculo no rosto inexpressivo que parecia uma máscara de ferro.


“Não há mais nada que possamos fazer. De fato, a sugestão do General Puyol para Zenjirou-sama de "ter uma concubina" é mais do que justificável se você considerar a continuidade da linhagem real."

" Bem, sim ... "


Aura tinha que admitir a verdade por trás dessas palavras.

Não importa o quão apaixonadamente Zenjirou e Aura se amavam, havia um limite para a quantidade de crianças que um único casal poderia fazer. Sem mencionar que Aura tinha grandes deveres como rainha. Ela não podia se dar ao luxo de ficar de licença muitas vezes para dar à luz.


“Como as coisas estão agora, qual é a sua opinião? Você acha que eu deveria aceitar a sugestão do general Puyol?"


Aura perguntou a seu secretário assim, de pronto. A opinião de seu secretário de meia-idade, enfatiza a eficácia acima de tudo, e servia como valiosa diretriz.

O secretário Fabio deu de ombros um pouco para a pergunta de Aura, respondendo:


“Eu tenho minha opinião pessoal sobre o assunto, mas falar isso pode ser interpretado como desprezo pela família real. Eu me acho incapaz de opinar se é algo para seus ouvidos, Sua Alteza.”


E abaixou a cabeça com isso.

Mas Aura se fez de surda e apertou a mão dele, insistindo para que ele continuasse.


“Não me importo. Para começar, a cortesia hipócrita é característica da nobreza. Mesmo que isso me irrita, não haverá punição, então fale o que pensa.” Com a permissão da rainha, a secretária fez uma reverência como “Entendido” e começou a falar."

“Para ir direto ao ponto, eu me oponho de fazer a irmã mais nova do General Puyol uma concubina para Zenjirou-sama.”

“Oho?”


Aura se inclinou para frente, interessada nas inesperadas e imediatas palavras do secretário.


“Fazendo nobres, que herdem o sangue real de múltiplas concubinas à primeira vista, fará com que a família real cresça na próxima geração e assegure seu futuro. Mas na verdade se criará um beco sem saída, considerando o que acontece na geração depois dessa. Afinal de contas, todos eles serão irmãos sendo Zenjirou-sama o pai, mas de mães diferentes.”

“Sim, entendo perfeitamente agora.”


Aura concordou com a cabeça. Isso era de fato verdade. Embora muitas crianças herdassem o sangue real, tornaria os arranjos para casamentos extremamente difíceis na geração que virá depois deles. Já que todos eles seriam meios-irmãos do mesmo pai. Em si, o casamento entre meios-irmãos de mães ou pais diferentes era permitido no Reino de Carpa, mas também não era recomendado, uma criança nasceria com deficiência quando a relação de sangue estivesse muito próxima. Eles devem ter descoberto esse fato em casos anteriores.[5]


“Portanto, se você deseja simplesmente continuar a linhagem real, seria melhor casar a irmã mais nova do general Puyol com seu outro ex-candidato a marido, Sir Raffaello, da Família Márguez. E, ao mesmo tempo, você deve acolher uma filha de uma adequada casa nobre ou de um mago com rico sangue mágico como a concubina de Zenjirou-sama para estabelecer uma família real de ramo secundário. Então ninguém teria nada do que reclamar. O sangue de Zenjirou-sama é forte o suficiente para que possamos esperar que a criança com essa mulher herde a 'magia de espaço-tempo'. Ah é, desnecessário dizer que tudo sob o pré-requisito básico de que você tenha um filho com Zenjirou-sama antes.”


Aura deu ao secretário Fabio um sorriso tenso por sua apresentação seca.


"Quase parece que os casamentos entre a família real e a nobreza são o mesmo que o cruzamento entre 'dragões raptoriais' para você."


A secretária de rosto magro nem sequer esboçou uma reação ao seu cinismo.


“Por isso lhe disse de antemão que seria indelicado. De começo, este é apenas um ponto de vista em prol de espalhar a 'magia de espaço-tempo'. O casamento sempre envolve os sentimentos das pessoas e, se duas famílias nobres influentes como a Família Guillén e Márguez se fundirem por meio do casamento, isso traria uma nobreza tão influente que levaria desvantagens para a família real."

“Eu sei. O único que tomará a decisão final depois de olhar para todos os dados serei eu.... De qualquer forma, enquanto meu marido não ficar um pouco aberto a nobreza, suspeitas em relação a mim só aumentarão”.


Por um tempo, Aura ficou perdida em pensamentos com a mão no queixo e de repente, levantou os olhos e perguntou ao secretáriao


“Fábio, por quanto tempo podemos manter as suspeitas da nobreza em relação ao meu marido se encerrar no palácio interior?”

“Pelo menos um mês, e na melhor das hipóteses, um ano e meio, eu diria. Se for mais, não poderemos evitar rumores dizendo: "Sua Alteza é que coloca as palavras em sua boca", não importando o quanto Zenjirou-sama pudesse dizer.”


Antecipando a pergunta de Aura, seu secretário respondeu fluentemente de imediato.


“Um mês… Bem, suponha que sim. Ok. Felizmente, meu marido já expressou o desejo de aprender sobre boas maneiras e senso comum deste mundo. Vamos contratar um professor particular.”

“Um professor particular, você diz? Embora os homens sejam proibidos de entrar no palácio interior?”


Na pergunta do secretário, Aura lhe deu um sorriso largo.


“É claro que vamos anunciar a vaga apenas para mulheres. E eu quero que ela ensine a ele o básico de magia também, então uma maga acima da média seria o melhor.”


Uma professora com alto poder mágico. Com apenas isso, soa como Aura dando sua autorização para uma concubina. No entanto, ela acrescentou de forma premonitória.


“Caso não haja 'candidatos apropriados', peça a Beldam. Só podemos esperar que ninguém imprudente se apresente. ”


A Beldam se referia à esposa do Arquimago Espiridión Pascuala. Ela era uma mulher de 70 anos. Se alguém ainda recomendasse uma mulher jovem e solteira como tutora, depois de ouvir que ela era uma “candidata a professor particular”, então seriam muito estúpidos em entender a intenção de Aura ou tão ambiciosos que priorizavam seus próprios ganhos em detrimento a um pedido da rainha. O secretário de meia-idade encolheu os ombros, preocupado um pouco, e aconselhou a rainha.


"Sua Alteza, você perderá simpatia de seus súditos, se você os colocar à prova com demasiada frequência. Por favor, seja mais cuidadosa."

"Eu sei. De qualquer forma, como você disse, não posso deixar de lado a idéia de dar as boas-vindas a concubinas para meu marido e estabelecer uma família secundaria pensando no futuro. Sendo esse o caso, temos que eliminar ‘perigosos candidatos a concubina’ o mais rápido possível.”


Na verdade, Aura estava um tanto relutante quanto a isso, já que ela ainda estava aproveitando sua nova vida de recém-casada até agora. Era natural que ela ficasse um pouco mal-humorada.

Casamentos políticos eram uma obrigação para a família real. Ela percebia isso, mas mesmo alguém da família real poderia se apaixonar e desejar monopolizá-lo.


"Pelos Céus, não faria mal a ninguém me deixar desfrutar um pouco de minha vida de recém-casada sem perturbações."


Aura encolheu os ombros aborrecida.


* * *


Na noite no mesmo dia. Depois de terminar de jantarem juntos, Aura e Zenjirou estavam abraçados e relaxados no sofá.


"Mhm, mesmo havendo risco de ficar acordado até tarde, a vida noturna vale muito a pena com tanta iluminação."

“Haha, sim. Embora eu esteja muito acostumado com isso, não aprecio mais tanto.”


Observando as seis lâmpadas de LED que iluminavam a sala, Aura disse admirando, ao que Zenjirou respondia com um pequeno sorriso.

Durante o dia, Aura vinha trabalhado duro como rainha, mas depois do pôr do sol, ela tinha tempo livre em suas mãos. Claro que a noite não equivalia a um tempo livre, pois ela tinha que participar de reuniões sociais com dança uma ou duas vezes por semana também. Mas seu tempo para chegada era bem "cedo" quando comparamos com os assalariados como Zenjirou, que trabalhavam horas extras até meia-noite como se fosse um fato.[6]

Devido a isso, eles poderiam passar algum tempo confortáveis juntos sem quaisquer perturbações como esta. Ainda assim, embora fosse uma noite descontraída para eles, não podiam evitar de em tocar assuntos políticos como rainha e seu príncipe consorte.


“Então, você anunciou uma vaga para professor para me ensinar boas maneiras e senso comum?”


Como ele tinha ouvido as circunstâncias, foi confirmar com sua esposa, que estava com uma expressão nada surpresa.


"Sim. Levará algum tempo até achar. Enquanto isso, o ensinarei quando tiver tempo. Na verdade, eu gostaria de te ensinar tudo sozinha, mas simplesmente não tenho tempo para isso. Perdoe-me. ”

“ Está tudo bem. Eu entendo que você esteja ocupada. Ah, mas esse professor pode ter más impressões, certo? Eu temo que eu possa dizer algo inapropriado.”


Preocupar-se em usar linguagem imprópria em relação à pessoa que lhe ensinaria boas maneiras e senso comum causando confusões no processo, era uma preocupação plausível. Seria de se esperar que a pessoa escolhida para ser o professor do Príncipe Consorte da Rainha fosse alguém de certa posição. Se Zenjirou se comportasse de maneira imprópria, críticas desfavoráveis poderiam se espalhar sobre ele no palácio.

Mas Aura sacudiu a cabeça diante do sorriso de preocupação de seu marido.


“Não, você deveria estar bem se agir normalmente. Vou dar-lhe um curso intensivo de boas maneiras e senso comum até que seu professor seja contratado.”


Ela propositalmente disse isso com um tom refrescante para afastar suas preocupações.


"Ahaha, seja paciente comigo."


Zenjirou respondeu assim com um sorriso irônico involuntário. Naquele momento, houve uma batida na porta da sala.


“Ah, sim?”

“Com licença. O banho está pronto.”


Zenjirou elevou a voz por reflexo, ao que a empregada esperou a resposta claramente compreensível do outro lado da porta.


“Oh? Certo, já é hora. Ok, eu estarei já aí.”


Levantando-se do sofá, ele pegou uma lanterna LED da prateleira.

Zenjirou ficara pasmo com a escuridão do banho à noite, quando entrou pela primeira vez, mas agora com aquele aparelho que comprara indo até a uma loja, do tipo "tudo por 1,99", foi útil.[7]

Normalmente, eram necessárias quatro pilhas-d, mas ele usou um carregador de bateria para alimentar com pilhas AA recarregáveis ou pilhas AA normais. Mesmo leigo, ele sabia que seria letal usar uma extensão num banheiro encharcado, de modo que a única luz ali seria a da lanterna LED.

No entanto, esta lanterna LED bem como as suas vinte e oito lâmpadas LED iluminariam a casa de banho até certo ponto, onde ainda ficaria bem escuro, mas aceitável para transitar e usar os sentidos.

Aliás, para Aura e as empregadas de espera sobre este assunto era: “Inacreditavelmente brilhante".


“Ok. Eu não preciso recarregar ainda.”


Depois que confirmou que ele acendia bem testando uma vez, se dirigiu a porta com a lanterna na mão.


"Bem, então, vamos indo, Zenjirou."


Aura se achegou no seu braço livre de uma forma natural demais e abraçou-o perto de seu peito.


"Ehm, você quer dizer, bem ... tomarmos banho juntos ...?"


Falando nisso, eles já estavam dividindo a cama, mas nunca foram ao banho juntos. Zenjirou ficou nervoso com a ousada tentação de sua esposa, enquanto Aura sorria o enfeitiçando.


"Se você não estiver nada contra."

"Não, nunca. Não contra uma oferta tão encantadora.


Com um rosto lascivo, ele se dirigiu ao banho a passos curtos, como se estivesse andando sobre as nuvens enquanto estava de braços atados com ela.


* * *


Depois do banho íntimo deles, Aura e Zenjirou esfriavam os corpos aquecidos com o ventilador de gelo enquanto cada um segurando um copo com sua bebida favorita. Para Zenjirou, era cerveja de baixo teor de malte que ele comprava em caixas e Aura tinha um restante dw vinho branco que ela abrira ontem.

Ambos foram resfriados na geladeira e agradavelmente refrescavam suas gargantas secas depois do banho.


"Fuh, eu poderia ficar viciada nisso."


Aura, vestida com uma camisola leve, semicerrou os olhos aproveitando a brisa fria do ventilador com gelo e do vinho branco resfriado na taça de vinho, o que a fez exclamar de admiração. Beber vinho fresco enquanto se banhava na brisa refrescante do ventilador depois de um banho no Reino Carpa, com noites abafadas permanentes. Normalmente, esse era um luxo que nem a nobreza experimentaria.

Não importa o quão acostumada Aura era com o clima aqui, não havia como ela não sentir desconforto nas noites abafadas.


"Isso não é bom. Se eu não mantiver uma forte determinação, acabarei me fechando no palácio interior também.”

“ Com prazer, é o que eu gostaria de dizer, mas isso não servirá para uma rainha. Bem, apenas venha quando você encontrar tempo. Você é sempre bem-vinda aqui.”


Zenjirou respondeu a piada de Aura assim.


"Certo. Se possível, irei almoçar aqui também de agora em diante, então fique ansioso com isso.”


Aura disse isso, não brincando necessariamente, declarando que prolongaria suas estadias no palácio interior a partir de agora.


"OK. Então vou preparar um pouco de gelo para a hora do almoço.”


Zenjirou respondeu assegurando a sua esposa com um sorriso.

Mesmo se a geladeira fosse grande, não poderia fornecer gelo suficiente para colocar na frente do ventilador 24 horas por dia. Ele tinha que manter um pouco de gelo em estoque por um tempo certo, caso contrário, a forma de gelo poderia estar fora quando Aura, vier se resfriar.

As noites à parte, as temperaturas de mais de trinta e sete graus centígrados poderiam ser registradas já ao meio-dia. Quando a temperatura ultrapassava a temperatura corporal, o ventilador sozinho não conseguia resfriar, uma vez que apenas soprava ar quente ao redor.

Contudo, mesmo sem gelo uma bacia com água na frente do ventilador também funcionava, mas não faria uma brisa fria tão boa quanto com gelo.

Um ar condicionado seria um ponto alto agora.

Em pouco tempo, o frescor do banho e a secura em sua garganta foi aliviado, e Aura encarou Zenjirou novamente com uma expressão levemente rígida.


“Dói-me trazer isso quando lhe disse antes que você não precisaria fazer nada, mas vamos começar com a conferencia. Vamos começar com uma resposta geral para com a realeza.”

“ E- Eh !? Já estamos começando esta noite?"


Aura respondeu com um sorriso complacente para a surpresa de Zenjirou.


"Claro. Nós temos uma iluminação tão maravilhosa, então temos que fazer uso da noite de forma eficaz.”


Dizendo isso, ela olhou em seus olhos quando ele se sentou ao seu lado, Zenjirou olhou para o teto com um rosto sombrio.


“Uwah, meu tempo de preguiça tão esperado com você é desperdiçado com o estudo!”

“!?”


Em seu comentário franco, Aura demostrou uma expressão tímida por um momento. No entanto, antes de Zenjirou desviar os olhos do teto para ela, Aura recuperou sua expressão habitual e respondeu.


“Estou feliz em ouvir isso, mas o tempo é limitado. Fique tranquilo. Eu não vou usar o nosso tempo de cama.[8]

“Bem, não tem jeito. De qualquer forma, gostaria de poder usar o dia quando for estudar… Mh? Espere um pouco."


Depois de pôr seu desejo em palavras, Zenjirou levantou-se do sofá de repente se lembrando de algo. Ele se dirigiu a um canto da sala, onde guardava um monte de objetos que trouxera do Japão.


“Deveria estar aqui. Era tão pequeno que acidentalmente coloquei no tapete ...”

“ Zenjirou? ”

“Bom, achei. É isso.”


Em pouco tempo, Zenjirou encontrou o que estava procurando e voltou para Aura no sofá com uma caixa retangular de prata na mão.


"Zenjirou, o que é isso?",


Perguntou Aura com um rosto um pouco confuso, ao qual Zenjirou respondeu


“Esta é uma ‘digicam’. Uma câmera digital para ser mais exato. Originalmente, é um dispositivo para tirar fotos: uma imagem estática, porém também pode gravar imagens em movimento e com som. ”


Ele respondeu assim mostrando a câmera digital na mão. No entanto, Aura inclinou a cabeça, sem saber o que estava acontecendo.


“Fotos? Ainda? Imaginar moveis? Com saun? O que é isso?"[9]


Após a resposta de Aura, Zenjirou refletiu sobre como explicaria isso, não conseguindo pensar em nada preciso. Era inesperadamente difícil explicar um dispositivo desse nível com palavras para alguém que não sabia nada sobre isso.


"Bem, o que eu posso dizer. Ele pode fazer instantaneamente uma imagem muito detalhada e gravar vozes e gravar imagens móveis.”

“Gravar? Taip? ”


Mas até mesmo uma explicação supostamente simplificada fez Aura inclinar a cabeça para o lado em dúvida. Aparentemente, era impossível explicar com palavras.


“Bem, eu vou te mostrar como isso funciona. Aura, você pode começar com sua explicação sobre boas maneiras e senso comum?”


Depois de dizer isso a ela, ele mirou a câmera digital para Aura sentada no sofá.


"Muh ..."


Aura parecia confusa com o dispositivo desconhecido e essa explicação sem sentido, mas no final, se levantou do sofá e começou como ele havia dito, decidida a confiar nele.


“… ainda estou um pouco confusa, mas tudo bem. Vou começar explicando uma resposta básica. Normalmente, a realeza raramente se confronta com alguém de status mais elevado do que eles em ocasiões públicas. Então, primeiro quero que você aprenda a lidar com pessoas de status inferior ou equivalente. Basicamente, você começa a se aproximar com os de rank mais baixos. Normalmente, eles são…”


Zenjirou continuou filmando Aura, que continuou a explicar as boas maneiras com demonstrações para a câmera digital. Ele havia comprado a câmera um ano depois de começar a trabalhar, então já estava acostumado com ela, mas no começo ele só havia filmado algo algumas vezes, só por curiosidade.

Ele estava ansioso, mas não havia razão para levar isso tão a sério. Se ele estragasse tudo, que assim seja. Não é como se ele fosse estragar tudo se fizesse de forma errada.

Casualmente se deu uma chance, já que não tinha nada a perder, Zenjirou continuou gravando sua esposa explicando o básico da etiqueta a câmera.


“… Essa é a essência disso. Por enquanto, isso deve ser o suficiente. Você ouviu corretamente, Zenjirou?”


Quando Aura parou sua explicação, Zenjirou também parou a gravação.


“Bem, obrigado Aura. Agora eu só tenho que verificar se ficou tudo bem. Desculpe, é difícil explicar em palavras. Me dê só um segundo.”


Dizendo isso com antecedência, se moveu para a mesa do computador, ainda segurando a câmera. Ele ligou o computador imediatamente e tirou o cartão SD da câmera inserindo-o no slot do computador.[10]


“Mhm, eu não tenho certeza do que está acontecendo, mas esta é uma ferramenta do seu mundo, não é?”


Aura apareceu atrás de Zenjirou num instante enquanto ele mexia no computador, e olhou para a tela por cima de seu ombro.


"Sim é. Ehm, vamos ver se funciona antes de copiá-lo para o disco rígido.”


Dizendo isso, o Zenjirou abriu o arquivo de vídeo diretamente do cartão SD.

Vários segundos depois de usar o mouse e clicar no arquivo desejado, a tela do computador mostrou uma beleza fascinante de cabelos ruivos e pele morena clara, em pé no meio de uma sala familiar enquanto falava e gesticulava com as mãos.


“Oh, que surpresa! É eu? As palavras são as mesmas que eu lhe contei agora também. Como é que isso funciona? Eu nunca vi algo assim antes, nem mesmo entre as ferramentas mágicas do Reino Gêmeo!”

“… ..!? ”


Impressionada, Aura perguntou a Zenjirou, mas ele não estava em condições de responder. Afinal, ele recebeu um choque ainda maior que Aura, que assistia a um vídeo pela primeira vez em sua vida.


“Habitualmente, a realeza rara vez se opõe a alguém de estatus social superior ao suyo em público. Então, primero quero usted aprender a lidar com pessoas de estatus inferior ou equivalente. Basicamente, comienzas acercándote a los de menor rango. Típicamente, ellos son…”

“…, mas o quê?”


As palavras ditas por Aura na tela soaram como uma língua estrangeira incompreensível para ele.


* * *


Ele não conseguia entender a fala de Aura gravada. Depois que Zenjirou revelou essa verdade chocante, Aura inclinou a cabeça e perguntou intrigada.


“Em outras palavras, essa ferramenta pode captar o som, mas não a 'alma das palavras'? Na verdade, eu não sinto nenhum poder mágico disso. ”

“ Huh…? "Alma de palavras"?


Incapaz de compreender, Zenjirou lançou um olhar mudo a Aura enquanto ela naturalmente lançava um termo para ele que nunca ouvira antes, e repetiu a palavra que ouviu pela primeira vez como um papagaio. Aura observou sua expressão desnorteada por um tempo, mas aparentemente notou que eles estavam conversando um com o outro num nível fundamental.


“Espere, Zenjirou. Vamos fazer do começo. Primeiro, com o que você está tão chocado?"


Na pergunta de Aura, Zenjirou respondeu com uma voz que traia sua confusão.


“Bem, normalmente eu posso ouvir suas palavras muito bem, mas eu não consigo entendê-las na câmera… Espere, agora que penso nisso, é estranho que eu pudesse me comunicar bem em japonês, mesmo em um mundo diferente.”


Ele nunca havia questionado esse fato nem um segundo até agora, apesar de já estar morando aqui há quase um mês e sua primeira convocação era ainda mais anterior.


“Ok, é isso. Esse é o ponto fundamental, onde nossos pontos de vista diferem, Zenjirou. Poderia ser que você não consiga se comunicar com alguém que usa uma língua diferente em seu mundo?”


O que Aura disse era tão óbvio que Zenjirou estava prestes a responder com “Claro que não”, mas absteve-se de fazê-lo.


“Sim, eu pensei que é normal, mas vendo que você me perguntou isso significa que é diferente neste mundo?”

“Sim. Cada país ou raça usa seu próprio idioma. Somente no nosso continente meridional, temos idiomas completamente diferentes ao norte, sul, oeste e leste, mas não temos problemas em nos comunicar uns com os outros. A razão é que a "alma das palavras" é inerente a expressão, que várias pessoas percebem como a mesma. Neste mundo, isso é tão comum e de conhecimento geral que as pessoas nem sequer estão conscientes disso, então eu nunca senti a necessidade de explicá-la até agora, mas você parece que precisa de uma. Ok, isso vai levar algum tempo, então vamos nos sentar primeiro.”


Depois que ela disse isso, Aura empurrou Zenjirou para o sofá no meio da sala para explicar um conhecimento comum deste mundo: a “alma das palavras”.

De volta ao sofá, Zenjirou simplificou a longa explicação de Aura em sua cabeça colocando em palavras para ela confirmar.


“Ehm, em suma, neste mundo as palavras têm essa chamada 'alma das palavras' e mesmo as pessoas que usam línguas diferentes podem se entender mutuamente sem nenhum problema?”

“De fato. Por isso, é basicamente impossível que “problemas de comunicação” aconteçam neste mundo.”


Aura assentiu, então Zenjirou a confrontou com o próximo ponto de incerteza imediatamente.


“Ehm, se você tem algo tão conveniente, por que se incomodar em aprender uma língua? Quero dizer, o significado não poderia ser sentido simplesmente dizendo "Ah" ou "Uh"?”


Zenjirou falou francamente, mas Aura sacudiu a cabeça diante a pergunta do marido.


“Não, não funciona assim. A alma das palavras é apenas inerente às "declarações exatas que todos percebem como as mesmas". Por exemplo, se um recém-nascido fala 'Ah' com o significado de 'seios' para amamentar, a alma das palavras não funcionará se o bebê a percebe como tal. Pelo menos alguns milhares de pessoas precisariam perceber 'Ah' como 'seios' para que ela funcionasse.”

“Oho. Esperar? Mas e se um adulto mau ensina seu filho pequeno que uma 'cadeira' é uma 'mesa' e uma 'mesa' uma 'cadeira', alguém de uma área de língua diferente ainda ouve 'cadeira' mesmo que para a criança signifique uma ‘mesa’ quando diz 'cadeira'?”

“ Sim. A alma das palavras é inerente apenas ao "enunciado exato de uma percepção comum". Sua própria vontade não afeta isso.”

“Eu vejo…, mas por que eu não conseguia entender as palavras gravadas agora? Elas estão corretamente reproduzidas, não?”


Aura assentiu e deu uma teoria à dúvida válida de Zenjirou.


“Eu presumo que seja porque essa ferramenta não tem poder mágico. Todos nós não temos consciência disso quando costumamos usá-lo, mas para o entendimento mútuo da "alma das palavras" consome um pouco de poder mágico. Assim, a "alma das palavras" não funciona para expressões sem magia, mesmo que a pronuncia seja reproduzida "exatamente"."


A explicação de Aura era fácil de entender. Zenjirou assentiu com firmeza, enquanto ainda expressava outra dúvida para sua confirmação.


“Entendo, entendo. Então eu acho que dificilmente há pessoas neste mundo, que falem vários idiomas? Você ao final não conseguiria memorizar uma das línguas já que ela é traduzida automaticamente; deve ser difícil aprender uma segunda língua.”


Por exemplo, mesmo se um americano dissesse “apple”, soaria automaticamente como “ringo” para um japonês. Com um mecanismo como esse, era quase impossível para um japonês aprender inglês mais tarde.

Como a conjectura de Zenjirou estava correta, Aura respondeu em um aceno firme.


"De fato. Por essa razão, apenas um pequeno número de magos conhece vários idiomas, porque um mago habilidoso pode deliberadamente parar seu fluxo de poder mágico. Assim: "


Dizendo isso, Aura deliberadamente cortou seu poder mágico e...


" Te amo, mi querido. "


disse esta frase curta. Assim como no vídeo da câmera no computador antes, Zenjirou só ouvia uma língua estrangeira.


“É preciso ser ensinado por um mago de outro país que possa controlar seu poder mágico desta forma. Por outro lado, quando você pode controlar o poder mágico e cortá-lo, a alma das palavras não funcionará mais, porque requer que ambas as partes, o falante e o ouvinte, sejam dotados de poder mágico para invocá-lo. Além disso, alguns lugares especiais aparentemente bloqueiam terminantemente a invocação de poder mágico também. Assim, a alma das palavras também não estará funcionando em tais lugares.”


Se Aura estava dizendo a verdade, então, ou a Terra inteira era um desses lugares especiais que bloqueavam o poder mágico ou os terráqueos eram uma raça sem qualquer poder mágico.

De qualquer forma, os ancestrais de Zenjirou, que vieram para a Terra há 150 anos, certamente devem ter passado por muitos problemas. Afinal, duas pessoas que não conheciam o conceito de “problemas de comunicação” foram jogadas em um mundo, onde não podiam se comunicar com ninguém.

Era maravilhoso que eles vivessem em paz por tanto tempo e até deixarem descendentes para trás.


“Hoo. Parece muito difícil aprender vários idiomas aqui, mas não há mérito nisso. Mas alguns magos passam por todo esse problema para aprender, certo? Por que eles vão tão longe? Não parece que precisariam disso.”


Aura riu um pouco da suspeita plausível de Zenjirou e respondeu.


“Porque eles preferem aprender a 'escrita' do que as palavras. Os escritos são registros da pronúncia das palavras. É difícil aprender a escrever quando você não consegue nem conversar na língua. Como a alma das palavras não é inerente aos escritos, você tem que aprender a ler os textos de outros países.”

“ Ah, certo. Me lembra, eu não vi nenhum escrito deste mundo ainda. Ei, você pode escrever algo para mim?”


Pegando esta chance, Zenjirou passou uma caneta Aura e um papel de cópia que foram colocados perto do computador.


“Oh, isso é um pergaminho muito branco e fino. E essa pena também tem uma forma estranha. Onde está a tinta?"

"Ah não. Isso não é feito de pele de animal, mas a partir da madeira. E essa caneta é chamada de caneta esferográfica e você pode escrever com ela quando a pressiona. A tinta está dentro dela.”


No começo, Aura ficou desorientada ao primeiro contato com os instrumentos de escrita do Japão moderno, mas uma caneta não era tão difícil de lidar quanto uma pena de escrever. Ela se familiarizou com isso em pouco tempo e disse impressionada.


“Ohh! Agora isso é bem conveniente. Você economiza muito tempo sem mergulhá-la na tinta e acima de tudo, é tão fácil escrever nesse papel fino sem rasgá-lo ou ficar preso.”

“Deixando o papel de lado, eu comprei uma dúzia dessas canetas esferográficas, então você pode ter uma ou duas se quiser. Eu tenho outras cores além do preto, como vermelho ou azul.”


Aura aceitou a oferta de Zenjirou com um sorriso.


“Obrigado. Terei prazer em aceitá-las. Ok, eu terminei. Esses trinta caracteres estão em uso aqui na parte ocidental do continente meridional, com nosso país no centro.”


Em pouco tempo, Aura havia escrito trinta símbolos diferentes que Zenjirou nunca havia visto antes, no papel de cópia.


“Oho, como eu pensei, são símbolos fonéticos. Vendo como são trinta, é semelhante ao alfabeto inglês? Ei, Aura, tente escrever 'u' 'e' 'o' ',' a' ‘ka 'sa' 'ta' 'na'.”

“Mh, o que? Desculpe, por favor, repita isso.”

“Ok, eu vou um por um. A primeira é 'a'…”


Felizmente, sílabas curtas sem significado não eram afetadas pela “alma das palavras” e Aura ouviu a pronúncia inalterada de Zenjirou. Enquanto escrevia, ele confirmou que as letras deste mundo usavam grosseiramente o mesmo sistema alfabético de seu mundo.

Linguisticamente falando, não havia distinção clara entre vogais e consoantes, mas o modo como compunha um som ligando várias letras era exatamente o mesmo. No entanto, havia diversas pequenas diferenças, como nenhuma distinção entre R e L (não havia letra para L) e vários caracteres para M.

Mas parecia que a maioria das trinta letras podia ser convertida diretamente para o alfabeto inglês.

Quanto a outra diferença óbvia, não havia distinção entre maiúsculas e minúsculas. Isso tornava um pouco inconveniente para pequenas nuances, mas as poucas letras podem facilitar pelo menos, aprendê-las do zero.


“Tudo bem, já que eu só tenho que aprender essas trinta letras, parece fácil. Embora o truque seja aprender a estrutura de uma frase depois. Mas eu acho que seria mais útil aprender os números primeiro? Aura, enquanto estamos nisso, você pode escrever os 'numerais' deste mundo também?”


Depois de adicionar a leitura das trinta letras acima em Katakana, Zenjirou perguntou casualmente a Aura. No entanto, a reação de Aura foi muito além de sua expectativa.


“'Numerais'? Você quer dizer escrever números? Eu diria que é preciso muito esforço para aprender os números sem alguma preparação.”


Dizendo isso, Aura cuidadosamente começou a escrever em uma nova folha.


“Este é 1, este 2 e este 3. Eu acredito que é melhor se você só aprender até ao 10 por enquanto. Comerciantes e soldados à parte, mesmo entre a nobreza normal há poucos, que sabem escrever as palavras para 'cem milhões' ou 'um bilhão'.”

“… .. ”


Zenjirou inconscientemente ficou em silêncio e olhou para o que Aura havia escrito. Para cada número, ela havia vinculado várias letras em uma palavra. Igual que escrever 1 como "um", 2 como "dois" e 3 como "três" no alfabeto Inglês.


“… Não me diga que esse mundo não sabe de 'numerais'?”


Por um momento, Zenjirou temeu o fato, mas pensando agora, não era tão inacreditável. No Japão também se fez cálculos bastante complicado com a ajuda de caracteres chineses, regras de deslizamento ou ábacos no passado, antes dos algarismos arábicos serem introduzidos.

Eles também usaram equações simultâneas precoces como o Tsurukamezan ou aplicarem o teorema de Pitágoras para calcular a profundidade da água a partir do comprimento da parte flutuante de uma planta aquática ao ser puxada para o lado. Olhando para os documentos de mercadores ou balancetes de burocratas dos senhores feudais durante o período Sengoku no Japão, aparentemente, encontraríamos exemplos de cálculos detalhados inesperados.

Considerando isso, não ter numerais não era igual a não ter aritmética. Para começo, era impensável que um palácio tão imponente fosse construído sem algum tipo de matemática superior para arquitetura. Na verdade, seria ainda mais incrível se eles construíssem esse palácio por regras gerais. Isso seria mágico.

No entanto, ter algarismos arábicos ou não é óbvio afetava a capacidade da "classe baixa" de calcular. Para melhorar a capacidade de cálculo escrito de uma pessoa comum, o conceito dos numerais decimais, incluindo o zero, era indispensável.


“Numerais? Você quer dizer caracteres especiais para os números? Isso é intrigante. Qual é a vantagem de ter algo assim?"


Aura perguntou curiosa, enquanto Zenjirou explica espontaneamente os benefícios dos numerais com paixão depois de se recompor.


“Sim, primeiro é fácil aprender. Com os números decimais, você só precisa lembrar de dez caracteres, o zero incluído, e você pode escrever qualquer número, mesmo que seja grande. E quando você lembra destes quatro símbolos +, -, ×, ÷, também, qualquer um poderá fazer as quatro operações aritméticas básicas em dois ou três anos ... ”

“ Mm, Mm… ”


Em algum momento, Zenjirou tinha esquecido à restrição de “não contribuir com qualquer influência perceptível, tanto quanto possível ", que havia definido para si mesmo antes de vir a este mundo, e foi explicando apaixonadamente os numerais.



Referências[edit]

  1. Não sei porque qual é o problema deles em não tomar um banho ao invés de ficarem com paninho se limpando.
  2. Tou dizendo, esse cara vivia quase uma vida de escravidão.
  3. Hermética: Que está completamente fechada, não possibilitando a entrada de ar
  4. Ou seja, um facepalm: https://giphy.com/gifs/facepalm-mega-27EhcDHnlkw1O
  5. Sentindo cheirinho de Targaryen aí.... anomalias físicas e mentais, como loucura, essas coisas
  6. Se eu fosse emigrar um dia para o exterior a procura de emprego, nem em sã consciência iria para o Japão
  7. No original era uma loja de “faça você mesmo”, mais como por aqui não existe este tipo de loja então dei uma adaptada.
  8. ( ͡° ͜ʖ ͡°)
  9. Provavelmente Zenjirou acabou utilizando aqui não só palavras em japonês bem como em inglês, então tentei deixar o mais próximo possível do que seria no original.
  10. Cartão SD: cartão SD (SanDisk) são cartões de memória que são inseridas em diversos aparelhos eletrônicos como celulares, smarthphones ou câmeras fotográficas para aumentar a capacidade de guardar arquivos neles.


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