Mushoku Tensei:Web Chapter 117 (Brazilian Portuguese)

From Baka-Tsuki
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Capítulo 8 - Chegada[edit]

Parte 1[edit]

Cidade Labirinto de Lapan.

Essa cidade é construída dentro de uma misteriosa gaiola que você não encontraria em qualquer outro lugar. E dentro deste vasto deserto, existe essa enorme gaiola branca. E assim ao se aproximar dela pensando [O que é isso?] você percebe ao olhar, que ela é toda composta de ossos.

São ossos de um enorme Behemoth.

Lapan é uma cidade que foi construída dentro de uma enorme caixa torácica que poderia facilmente conter uma cidade de tamanho médio, este lugar, que foi uma vez um pequeno oásis, foi alterado pelos restos mortais daquele Behemoth. Um número surpreendentemente grande de labirintos apareceu e um grande número de aventureiros ficou fascinado por aquela terra.

Aventureiros de todo o mundo visitam esta terra para se enriquecer rapidamente em Lapan. Dando origem a um grande número de dramas e tragédias profundamente comoventes. Em tal redemoinho de caos[1], esta cidade é agora uma proeminente metrópole de Begaritto.

Conto do Aventureiro Bloody, trecho do livro "Caminhando pelo Mundo".

Parte 2[edit]

Tive uma vaga lembrança das minhas memorias do "Caminhando pelo Mundo".

Lapan era uma cidade grande, desde o centro da cidade e mais além da para se olhar esses 12 pilares brancos que se mesclam com o ambiente urbano de terra. Os edifícios são feitos de pedra e materiais colhidos de monstros, esse estilo de construção, eu vi frequentemente no continente mágico, uma vez que há lá uma falta crônica de madeira, afinal.

No entanto, inesperadamente há muito verde também, deve ser por causa do oásis ao lado dos pilares de ossos. Mesmo de longe, eu podia ver árvores como palmeiras por ali.

A atmosfera é bem peculiar, como posso dizer, a um cheiro de suor e de vulgaridade? É um perfume bem semelhante ao do mercado de escravos.


"Vocês estão surpresos?" Esses pilares são a caixa torácica de um Behemoth. "


Enquanto observava e caminhávamos por ai, Garuban começou a contar a história. Já era um problema em nossa formação e recentemente, o Garuban começou várias vezes conversar conosco. Garuban realmente gosta de se gabar das histórias que conhece.

Se são mentira ou verdade, são histórias que você pode desfrutar só de ouvir assim.


"Uma vez na época em que o grande Deus do Norte, Kaaruman II, visitou estas terras, junto com seus aliados, ele exterminou um Grande Behemoth que estava rondando este deserto. A carne do Behemoth foi comida ou apodreceu, e agora tudo se foi sem deixar traços, apenas os ossos permanecem aqui agora sem apodrecer. "

“Oh...”


Gostaria de saber se esta é a terra relacionada ao Deus do Norte Karuman. Sei de várias lendas desse Deus do Norte, mas é a primeira vez que ouço uma sobre derrotar um Behemoth, em nossa jornada, eu vi um Behemoth uma vez, mas tentar derrotar algo assim não é algo que uma pessoa sensata tentaria.

Gostaria de saber como ele conseguiu derrotá-lo.

Parece que o Deus do Norte conseguiu derrotar várias coisas, como um Rei Demônio Imortal e enormes dragões. Poderia ter sido por hobby derrotar esses monstros que possuem alto HP.


"A razão pela qual há um grande número de labirintos é porque entre os monstros que comeram o Behemoth, havia o tipo formiga... Se você come a carne de um monstro poderoso, então um poderoso monstro nascerá, e a nova variação de formigas acabou cavando um grande número de ninhos que acabaram se transformando em labirintos ".

"Eu compreendo agora."


O Behemoth morreu, logo os insetos o comeram. Os insetos então se multiplicaram e criaram ninhos e depois de um longo período de tempo ter passado os insetos morreram, seus ninhos se transformaram, e essa é a causa de tudo. Não se esquecendo de que se você comer a carne de um monstro forte, um monstro forte nascerá.

Isso é folclore.

Tem tanta credibilidade quanto ganhar imortalidade ao comer a carne de sereia. Se um monstro forte pudesse nascer assim, então não seria estranho, se as pessoas do Continente Mágico que comem carne de monstros diariamente para serem mais fortes. Não parece ser haver essa habilidade nos monstros que sofrem mutação depois de comer a carne de monstros, afinal.[2]

Não, espere um segundo, mas essa teoria pode responder a como é possível que aqueles como Badigadi e Kishirika possam nascer. Parece que em primeiro lugar os monstros são uma mutação de seres vivos normais, então seria estranho se houvesse mutações entre as pessoas também.

Isto é mau.

Eu comi uma quantidade considerável de carne de monstro, afinal. O que devo fazer se na hora em que Sylphy der a luz ao nosso filho, ele de repente grita algo como "Eu sou o Grande Imperador do Mundo Demônio!" Eu poderia acabar me sentindo como um pica-pau confiado seus ovos a um cuco.[3]


"Aventureiros e comerciantes de todo o mundo vêm se reunir nesta terra".


Os itens mágicos eram encontrados um após o outro e os equipamentos e as ferramentas mágicas voavam para fora das prateleiras. E ainda mais as pedras mágicas. Não importa quantas você tiver, nunca será suficiente. Apenas ao trazer mercadorias, você poderia seguramente vendê-las a um preço alto. No que diz respeito aos comerciantes, aqui parece ser uma terra de sonhos.

Embora, a fim de chegar, você precisará de conhecimento e outras coisas para atravessar pelo deserto. Com isso esse é um negócio onde apenas comerciantes de certo status podem ter sucesso. Se você for ao Continente Central, tenho certeza que você poderá ser capaz de criar inúmeros negócios mais seguros e rentáveis.

Mas será apenas o sapo dentro de um poço, o grão de arroz na tigela de arroz. Mesmo sendo eu dizendo isso, não pretendo botar agua no chope do já bêbado Garuban e seus grandes sonhos. Porque é por comerciantes como estes que a economia se move.

Parte 3[edit]

Chegamos a Lapan e nos separamos de Garuban e dos outros. Parece que eles planejaram instalar a sua barraca um pouco afastada da cidade. Foi por um curto período de tempo, mas sinto que aprendi várias coisas com eles.


"Muito obrigado."

"Eu que deveria dizer isso. Se algo acontecer novamente, sinta-se livre em chamar por nós."


Nossa separação foi bem rápida. Por pouco tempo acabamos por ser de ajuda eu acho. Eu ia me inclinar para agradecer a Baribadomu e Karumerita, mas parei.

É um pouco estranho, mas eu acho melhor deixar as coisas como estão.[4]


---


Bem, agora, não seria bom nós procurarmos por Gisu. Ou até mesmo Paul, eu acho. Será que ficarei correndo e procurando por eles às cegas por ai?[5]

Eles estão aqui, não é?

Ainda temos tempo antes do sol se pôr. Normalmente encontrar uma pousada seria prioridade, mas não devemos priorizar a busca?


"O que deveríamos fazer?"


"Em uma cidade deste tamanho, deve haver uma Guilda de aventureiros também, vamos tentar ir para lá. "


"Certo."


Eu queria me desfazer primeiro de nossa bagagem, mas está tudo bem. Se possível, gostaria de ficar na mesma pousada de Gisu e Paul.

Pedimos a uma pessoa que transitava pela rua a localização da Guilda dos Aventureiros, parece ser perto do centro da cidade. Geralmente elas sempre ficam no centro.

As pessoas andando na estrada eram na maioria comerciantes que geralmente usavam os mesmos trajes que Garuban: um turbante, um vestido que parece que escondia por completo o corpo excluindo a cabeça e uma barba desalinhada. Indivíduos com esse tipo de aparência sempre andavam em torno de camelos nas ruas ou barracas com tendas na beira da estrada.

Há muitas pessoas que não expõem sua pele por aqui. Havia muitos entre essas pessoas que lembravam um pouco o Aladim também. É quase como você estivesse num grande bazar, com lâmpadas de metal, potes com padrões exóticos e tal para ser vendido. Transmite muito um clima árabe.

Muito provavelmente se você soprar uma flauta, uma serpente vermelha virá sair de um cesto.[6]

Quanto mais chegávamos perto da guilda dos aventureiros, mais víamos as formas familiares dos aventureiros. Pergunto-me se há muitas pessoas originárias do Continente Central por aqui.

Todos eles têm o rosto de veteranos, o mais provável é que todos eles se especializaram em exploração de labirinto e são do rank S.

Há muitos caras que estão levemente vestidos. É perigoso se você ficar ao ar livre nesta luz solar forte sem usar roupas grossas, mas já que eles não gastam muito tempo do lado de fora não é problema.

Parte 4[edit]

A guilda de aventureiros era algo construído a partir de uma única grande rocha. Provavelmente, é algo criado com magia, como eu posso fazer algo semelhante, eu rapidamente compreendi a sua exótica aparência. Embora a obra tenha sido mais bem executada do que as minhas.

A entrada tinha um alto relevo elaborado esculpido nele, quando você entra percebe que é bem ventilado lá dentro, fica agradavelmente fresco e refrescante. Uma atmosfera dentro de uma guilda de aventureiros é geralmente a mesma em todos os lugares.

No entanto, devido a sua localização, os que têm cara de iniciantes não são vistos por aqui. Todo mundo parece forte. Os caras com feridas nos rostos ou no corpo são os que se destacam.

Tenho certeza, muitos devem ter até feridas em suas pernas.


"Bem, então, vamos tentar perguntar por ai pelo Paul ou Gisu."

“Tenho certeza que se sairmos perguntando deve aparecer algum sinal.”

"Gisu obtém suas informações desses lugares também. Se mencionarmos o seu nome, tenho certeza que ele nos contatará quando souber..., parece que não haverá necessidade disso".


Depois de ouvir as palavras de Elinalise segui seu olhar e no canto da guilda de aventureiros, havia um homem com cara de macaco. Parece que ele estava falando algo com um espadachim da raça bestial.


"Ei, eu estou te implorando. Você não foi de muita ajuda para aquele cara também."

"Coisas impossíveis são impossíveis."

"Você se comprometeu com isso, você não pode fazer algo? Cada momento conta."

"Já faz um mês, certo? Eles estão mortos."

"Não, eles definitivamente não estão mortos, mesmo assim precisamos ainda de pessoas para confirmar se há um cadáver. Eu, eu estou implorando... Estou implorando na expectativa de ver sua habilidade com a espada. Se você quiser, pode ter até o dobro da recompensa também. "


Estava com uma expressão consideravelmente frenética, Gisu, você consegue fazer esse tipo de rosto?


"Desculpe, mas pergunte a outra pessoa, eu não quero morrer ainda."


Parece que por algum tempo Gisu estava tratando pedir algo ao espadachim da Raça da Bestial, mas logo o espadachim balançou a cabeça e Gisu estalou a língua bem alta para que pudéssemos ouvir daqui.


"Cheh... Seu covarde maldito! É incrível você conseguiu se der bem com aventureiros desse tipo!"

"... Hmph, fale o que quiser."


O homem da Raça Bestial nem sequer se virou para os insultos de Gisu e saiu do edifício. É bem incomum o Gisu usar esse tipo de linguagem ofensiva, embora não que eu saiba tanto assim do Gisu também. O Gisu de minhas memórias desprende mais um sentimento diferente.


"Gisu, parece estar muito desesperado, não acha?"

"Oh, Gisu é geralmente assim."

“Minha imagem dele é mais como...”.

"Tenho certeza que na frente do Rudeus ele tentava ter uma imagem mais legal, certo...? Ei, Gisu!"


Gisu ficou inquieto perscrutando ao redor. Depois que ele nos viu, Gisu arregalou os olhos e caminhou até onde estávamos de forma insegura.


"Oh... Se não é a Elinalise!"

"Estamos atrasados, não estamos?"


Depois que Elinalise disse isso, Gisu riu de forma bem niilista.[7]


"Não de forma nenhuma... que esse é o caso... melhor dizendo..., vocês vieram bem rápidos."


O rosto de Gisu se transformou num sorriso e ele bateu no ombro de Elinalise com um [Bashibashi].[8]


"Em vez disso, hey... que rápidos vocês vieram, huh... o tempo que eu enviei a carta foi de apenas há meio ano, você sabe? Ah, poderia ser? Vocês não viram a carta? E se desencontraram?"

"Nós conversaremos sobre isso mais tarde. O que aconteceu até agora com Zenith?"


Depois que Elinalise perguntou isso, o rosto de Gisu franziu.


"Nada bom, nós pensamos que seria uma tarefa longa e desgastante enviamos a carta para vocês, mas... Honestamente... sabe... Bem, sobre isso, podemos conversamos em detalhes mais tarde. "


Parece que a situação é ruim, no entanto, isso é algo que já prevíamos. Tal pensamento otimista de quando chegarmos já estaria resolvido desapareceu na hora.


"Por enquanto, por favor, nos guie para onde está o pai."


Depois que Gisu se fixou em mim, seus olhos se arregalaram, e então começou a coçar a ponta do nariz.


"Oh... Oh... O que é isso é senpai? Você ficou muito grande."

"Não parece que o Gisu-san mudou."

"Heh... Pare com essa formalidade. Novato já está de bom tamanho."


Ah, que nostálgico, é essa conversa.


"Oh céus, vocês parecem ter um relacionamento consideravelmente bom."


Elinalise falou isso bem humorada. Depois de ouvir isso, Gisu sorriu bem largo.


"Bem, é um relacionamento onde nós ficamos na mesma cela, afinal, certo senpai?"

"É mesmo, que nostálgico."


Jogados na prisão nus, na aldeia da tribo Dorudia. Realmente, nostálgico.


"Ah, isto é muito legal, vou guiá-los logo até onde está o Paul."


Ao dizer isso, Gisu riu de forma niilista de novo e deixamos a guilda dos aventureiros.

Parte 5[edit]

O lugar que Paul e os outros estavam hospedando era uma pousada em certo canto da cidade, ela foi construída de terra e pedra. Se fossemos usar o padrão do continente mágico de pousadas, ela seria para os aventureiros de rank B. Não é boa nem ruim.

Depois de termos chegado à entrada, Gisu disse.


"Escute, Paul está muito exausto Elinalise, você, tenho certeza que tem coisas que quer dizer, mas desta vez tente se segurar um pouco está bem."

"... Eu não posso fazer nenhuma promessa."


Elinalise disse isso enquanto balançava a cabeça, Gisu acabou fazendo um sorriso amargo e encolheu os ombros. Nada mais foi dito, mas como é Elinalise, então não é como se ela de repente se tornasse beligerante.


"Senpai, você também... Por favor, não comesse uma briga como da última vez, tenho certeza que você tem muitas coisas a dizer ao desta situação toda, mas não o culpe demais."


Se Gisu está chegando ao ponto de dizer isso antes de nosso encontro, parece que Paul está num estado perigoso. Embora eu já tenha visto um Paul fraco e sem chão antes também será melhor me preparar mentalmente.

Sim, é verdade que Paul é o tipo de cara que tem um emocional fraco. Se algo de ruim acontecer, ele rapidamente fica deprimido. Não chega a ser ao nível de uma doença mental, mas é de um nível em que não consegue ser muito estável contra as dificuldades da vida. Se pudéssemos encontrar Zenith, então eu acho que ele voltaria a ser o Paul cheio de confiança da Vila Buina embora...

Bem, desta vez vamos encarar as coisas com coragem. Vamos cheio de tolerância, estarei num nível de ser chamado de Rudeus o Buda.


"Então, vamos entrar."


Gisu disse isso e entramos na estalagem.

Não havia porta, só havia um pano como se fosse uma cortina separando nós da parte de dentro. Pousadas que são destinadas a aventureiros, em geral, parecem serem feitas para ser iguais se derem uma olhada demorada.

O hall é sempre um lugar para se alimentar apenas os materiais para as mesas e o posicionamento delas é diferente. Não há lá grande diferença.

Reconheci Paul numa olhada só. Era o homem prostrado caído sobre a mesa.


"... Ah."


Havia uma pessoa que deixou escapar uma expressão de desamparo, ela estava ao lado de Paul e mesmo neste lugar vestia roupas de empregada. Era a Lilia. Embora ela não estivesse com o rosto carregado, aparentava estar pouco cansada e seus cabelos estavam desgastados. No entanto, depois que ela cruzou os olhos comigo, seu rosto ficou um pouco mais alegre e fez um único aceno em minha direção. Depois, ela logo sacudiu as costas de Paul.

Tinha uma mulher que estava sentada a frente de Paul e que se levantou. Depois de ver meu rosto, ela deu vários passos para trás e baixou a cabeça depois de fazer uma cara de espanto.

Era uma bela mulher vestindo uma túnica. Podia ser a Vera ou a Shera? Se bem me lembro, deve ser a Shera, a pessoa encarregada do gerenciamento. Ela estava com um rosto bem cansado também.

Todo mundo estava com os rostos cansados. Sentei-me no banco onde ela estava sentada bem em frente ao de Paul.


"Marido, Rudeus-sama veio nos visitar."

"Nn..."


Depois que Paul foi sacudido por Lilia, ele levantou lentamente o seu rosto.

Era um rosto terrível. Ele não estava com uma barba desalinhada e seus cabelos estavam razoavelmente em ordem e não tinha cheiro de álcool emanando dele também. No entanto, possuía olheiras enormes nos seus olhos, ele perdeu muito peso e ficou desgastado como um todo.

Mesmo o de sempre, ele está sendo amparado pelos outros.

Estou feliz por ter vindo, se Paul está nestas condições, então só por isso já houve um significado para a minha vinda aqui.


"Rudi..."

“Papai, faz um tempo.”


Paul olhou para o meu rosto sonolento. É quase como se ele tivesse acabado de acordar. Não, eu me pergunto se estava mesmo dormindo, com o rosto deitado na mesa cochilando.


"Ah... Como que estranho, eu posso ver Rudi... wa ha... Oi Rudi, já faz um tempo Você parece estar saudável, e Norn e Aisha, estão indo bem?"


Paul disse isso com olhos muito vidrados e um rosto desanimado. Honestamente, foi uma reação além das minhas piores suposições. Pensei que Paul que estaria perdido no álcool viria como em tempos atrás e logo o imaginei vindo a mim gritando com uma garrafa de álcool numa mão.


"Não... Norn e Aisha estão sendo cuidadas por mim, agora elas estão morando comigo em Sharia, na Cidade Mágica. Por enquanto, eu as deixei aos cuidados de algumas pessoas confiáveis, então está tudo bem."

"Entendo, entendo... como esperado de Rudi, eu posso confiar em você. Sim, como você tem estado, você está bem?"

"Eu acho que sim... Bem, eu tenho estado bem."


Paul estava sorrindo com uma expressão suave. Era um sorriso de como se sua alma estivesse desaparecida, totalmente inadequada para a situação. Você poderia até chamar isso tudo de estranho.


"Entendo, isso é bom, é bom que você esteja bem.[9]"


Os olhos de Paul estavam mortos. Poderia ser me pergunto que seu espírito morreu e ele virou um inválido?

Depois de olhar para Gisu com um rosto inquieto, ele acenou com a cabeça com um rosto sério.

... Verdade?

Paul, você realmente acabou ficando assim...


"Rudi..."


Paul se levantou hesitante, e deu a volta na mesa. E então, ele firmemente me abraçou.


"Papai já sabe, que ele é um fracasso..."


Eu apenas devolvi silenciosamente o abraço de Paul, ele pode não estar bem e nunca mais voltar ao normal. Mesmo que em breve seus netos irão nascer.

Ele acabou se tornando assim...

No entanto, agora que eu vim aqui, está tudo bem.[10] Vou de alguma forma fazer algo, eu vim por essa razão.


"Eu não pude salvar sua mãe, eu não pude proteger as coisas que eu decidi que queria. Eu não fui capaz de fazer qualquer coisa para você como pai também. Eu sou um cara bom para nada."

"Por favor, se tranquilize, agora que eu vim tudo ficará bem."

"Wu... Rudi, você, realmente cresceu."


Paul aumentou o abraço em meus ombros. Doeu um pouco, no entanto, eu vou suportá-lo.


"Eu cresci, e logo meu filho vai nascer também. Portanto, relaxe um pouco e deixe as coisas comigo, por favor, tenha um bom descanso."

"... Hn ?! Um filho!?"


E de repente, Paul soltou uma exclamação. E de imediato, a luz voltou rapidamente aos seus olhos.


"Oh... Oh... Oh?"


Ele estava tocando meu rosto com seu próprio rosto como se tivesse sido enganado por uma ilusão.[11]


"... Poderia ser que você é o real?"

"Sou o real."

"Você não é um sonho?"

"Cara, como pode ser um sonho?"

"... Ah, ele é o real."


Paul piscou os olhos e olhou para aqueles que o rodeava. Ele encontrou os com olhos da Lilia.


"Bom dia, Marido."

“Sim, Lilia, por quanto tempo eu dormi?”

"Desde que Talhand-sama saiu para as compras, então foi... por apenas uma hora."

"Entendo, parece que estava meio adormecido."


Paul sacudiu a cabeça e se espreguiçou um pouco. Hmmm, afinal, parece que ele estava apenas meio sonolento, ele ainda não se tornou um inválido.

Isso é ótimo.

Eu pensei que eu ia ter que cuidar de uma pessoa senil já nesta idade.

Paul sentou-se na cadeira e me encarou. Como se tivesse renovado mais uma vez, começou a perguntar.


"... Rudi, por que... você está aqui?"

“Eu disse isso agora s pouco, vim para ajudá-lo.”

“Não, não é essa a resposta.”


Eu balancei a cabeça, essa era uma possibilidade dentro das minhas suposições. Anteriormente, esses desencontros de informação desenvolveram uma luta.[12]

No entanto, desta vez, será bem diferente. Eu já vi a carta que ele mandou e dei um lar para Norn e Aisha também.


"Está tudo bem, Norn e Aisha estão também, eles estão sendo bem cuidadas."


Eu repeti o que disse anteriormente.


"Certo, que bom."


Paul parecia estar confuso quando apalpava meu corpo, quase como se estivesse tentando ter certeza se eu estava realmente aqui.


"Não, mas, afinal... não vieram muito rápido?"

"Viemos usando um meio de transporte especial falarei sobre isso no caminho de volta."

"Especial é... Bem, se é você, então eu acho que esse tipo de coisas é possível..."


Paul estava fazendo uma cara estupefata com os ombros inclinados e ainda com o mesmo rosto distraído.


"Por enquanto, você poderia nos contar o que aconteceu depois que você enviou a carta?"

"Não, espere um pouco, estou ainda confuso."

"Certo, então, por favor, beba um pouco de água e acalme-se."


Eu fiz uma xícara com magia de terra e a enchi com água usando magia e entreguei a Paul, e logo ele tomou, ou melhor, rapidamente a engoliu. E então...


"Fu..." respirou fundo.

"Desculpe, estou um pouco surpreso, embora sabendo que Gisu enviou uma carta por conta própria, pensei que demoraria um pouco mais antes de você vir."

"Nós viemos aqui com pressa, afinal."


Depois de dizer isso, Paul fez um sorriso irônico.


"Mesmo se apressando, isso é muito rápido."


Um mês e meio.

Se estivéssemos ao lado de Paul, seria um pouco mais de meio ano. Mesmo assim, isso ainda seria rápido. Normalmente, seria somando mais um ano, Paul percebeu também, que provavelmente levaria mais de dez meses na certa.

E nisso Paul colocou uma mão no seu queixo e fez uma cara como se estivesse pensando em alguma coisa. E então, com um rosto um pouco tenso me perguntou com uma voz de quem estava lentamente tentava descobrir alguma coisa.


“Pensando nisso, antes, você disse alguma coisa sobre ter um filho?”


Pensando nisso eu disse, embora eu não tivesse nenhuma intenção de esconder dele. Afinal, me pergunto se ele ficaria com raiva. Mesmo eu tendo passado por tantas dificuldades, você acaba fazendo boas experiências.

Eu respondi escolhendo minhas palavras.


"Na verdade, enquanto eu estudava na Universidade de Magia, eu me casei."

“... Casado?"


O rosto de Paul se franziu.


"Com quem... Ah, foi Eris?"

"Não, com a Sylphy, conseguimos nos encontrar na Universidade de Magia.

"Sylphy? A da Vila Buina? Ela estava viva?"

"Sim, embora pareça que ela tenha passado por varias dificuldades também."


Paul estava coçando o seu queixo enquanto fazia um rosto surpreso. Parece que a carta que eu enviei realmente não chegou ao destino.


"A história de como nos casamos, você quer ouvir?"

"... Ah, Sim. É verdade, acho que sim, diga-me então."


Eu comecei a contar a Paul sobre o que aconteceu depois que mandei a carta para ele. Entrei na Universidade de Magia, a história até quando eu me casei. Eu contei tudo cuidadosamente, honestamente, minhas memórias da vida escolar não passavam de memórias divertidas. Certamente houve algumas coisas ruins também, mas não seria um exagero dizer que tudo foi cor de rosa.

Eu fiz amigos também e consegui um amor. Durante cada evento, tivemos uma festa também. Eu cautelosamente dizia isso enquanto tentava permanecer o mais objetivo possível.

Não guardei nada. Desde que não cometi nenhum erro, eu fiz e gostei.


"Entendo... uma criança... um neto, hein..."


Eu estava preparado para ser repreendido. O fato de eu ter feito uma criança significaria, em outras palavras, que eu fiz coisas capazes de fazer uma criança.[13] Enquanto esse tempo todo Paul estava desesperadamente tentando salvar Zenith e a nossa família.

Normalmente, tenho certeza que você ficaria com raiva. É algo que lhe dava prazer depois de tudo, parece que Paul tem vivido um estilo de vida abstinente. E com esse tipo de pensamento em mente, Paul baixou a cabeça.


"Sinto muito por causa disso, por causa de minha inutilidade, chamei você que está prestes a se tornar pai, para este tipo de lugar."


Ele se desculpou.


"Não... isso é... Eu sinto muito sobre isso, embora a mamãe ainda não tenha sido encontrada, eu tenho..."

"Não, eu não posso culpá-lo por isso. Uma vez, Lilia e eu também..."


Lilia é sua esposa também, não teria sido melhor assim, me pergunto?


"Eu pensei que eu poderia durar até que nós salvássemos Zenith, que patético eu sou..."


Paul baixou a cabeça de novo. Muito envergonhado, parecendo que iria chorar.

Frágil, parece que ele é feito de vidro. Então Lilia se interpôs na conversa.


"Fomos atacados por uma Súcubos, não teve jeito."

"Mesmo com isso..., você, ainda assim... Ah, droga..."


Paul parecia lembrar-se de algo e segurou sua cabeça. Entendo foi uma Succubus huh.... Não tinha jeito se era um Súcubos.

Eu encontrei uma também, não é algo com que você pode enfrentar em um combate. As coisas que as pessoas escondem em seus corações, a súcubos tem o poder de deixar a tona esses desejos.

Mas, eu acho que deveria haver magos de cura na party de Paul. Eu lancei um olhar para Shera e ela pegou meu olhar, mas entrou em um pânico evidente.


"Eu... eu sinto muito, isto é, eu tive medo do líder, e eu não fui capaz de fazer nada..."

"Rudi, por favor, não a culpe, é culpa minha."


Provavelmente, depois que Paul entrou no modo luxúria, ele começou a atacar as mulheres que o cercavam. Se este homem estava excitado a sério, tenho certeza que teria sido assustador. Ainda mais, na party de Paulo onde ele é o núcleo de sua força de combate. Você não pode invocar magia de desintoxicação a menos que esteja tocando o outro com sua mão.

Tentando segurar Paul enquanto usa desintoxicação, isso para mim não é diferente de impossível. Lilia deve ter oferecido seu corpo para fazer alguma coisa, tenho certeza.


"Eu entendo muito bem o medo das Súcubos. É um adversário que não se pode ir contra."

"Mas você sabe, mesmo que Talhand estando completamente bem, só eu..."


Pensando nisso, esta party tem um homem chamado Talhand também, né? Ele estava bem? Gostaria de saber o que isso significa. Havia um homem que podia resistir a isso? Será que isso não afeta os Anões, ou algo assim?[14]

Enquanto eu pensava nisso, o olhar de Paul se fixou em mim.


"O que houve?"


Depois de perguntar isso, Paul coçou o nariz dele enquanto respondia.


"Não, você parece que você se tornou capaz de se referir a si mesmo com Ore agora.[15]"

"Hã..."


Depois que ele me apontou isso percebi que realmente tinha mudado como eu falava. Em algum ponto desconhecido do tempo, comecei a se referir a mim com "ore" em minhas frases. Embora fosse intencional com o partir dos anos, talvez tenha sido quando conversava com Zanoba e os outros, minha forma de se auto referir se misturou e mudou


"Ah, desculpe-me, e pensar que eu já estaria assim."

"Não, está tudo bem. Usar “Ore” é mais viril depois de tudo."


Mushoku012 01.jpg


E Paul sorriu, mas ele sorria enquanto as suas lágrimas começaram a encher-se em seus olhos e logo elas começaram a cair.

Quando uma caiu, varias outras caíram. E com isso um sem fim delas estava caindo.


"... Rudi, você, realmente cresceu tanto, não é...?"


Depois de ouvir essas palavras, senti como se fosse chorar também. Mesmo que nós sendo uma família nem sabíamos mais como o outro mudou ao longo do tempo.


"Papai sente muito por não ter sido um bom pai..."

“...”.


Eu silenciosamente passei meu braço em volta do ombro de Paul. Nem sequer foi necessário esticar-me, minhas mãos poderiam chegar ao outro ombro. Eu não tinha percebido até então, mas eu tinha crescido até chegar à mesma altura que Paul.

E exatamente assim, nós dois choramos.


Parte 6[edit]

Depois de um tempo me separei de Paul. Nosso momento de reencontro acabou não será bom se mudarmos de foco. E então, ainda há um problema restante.


"... Hmph."


CccccccccccrrrrrrrAAAAKAAAAAA


Elinalise estava sentada em uma cadeira proxima e olhando para nós com um rosto como se não estivesse nem um pouco feliz.

Paul lentamente olhou para aquela direção e seus dois olhos se cruzaram e Paul estreitou os olhos.

Elinalise baixou as sobrancelhas.

Isso vai ser nada de bom.


"Hum, papai, Elinalise-san veio para ajudar. Ela veio desde a Cidade Mágica de Sharia depois de ouvir que a nossa família estava em apuros, veio mesmo não querendo ver o rosto do pai. Veio para nos ajudar. "

“...”


Paul lentamente se levantou e encarou Elinalise e lentamente começou a andar. Ela nisso se levantou também apertando firmemente o punho.


"Ela está preocupada também, tenho certeza de que várias coisas aconteceram no passado. Para não me envergonhar aqui, você não podia deixar as coisas do passado ficarem por lá mesmo?"


Paul me ignorou e ficou diretamente de frente para Elinalise. Uma presença eletrizante estava sendo transmitida entre eles. Não pode ser!!! Seria isso, sede de sangue?

Que situação crítica. Era essa a palavra que flutuava em minha mente. Poderia ser, que eles vão começar a cair na porrada agora?

Não, isso pode se tornar uma luta até a morte.

Nada legal, eu nunca pensei que o relacionamento deles era tão ruim assim.


"... Gisu."


Eu troquei um olhar com Gisu, e ele encolheu os ombros de forma humorada e com um sorriso irritante estampado em seu rosto.

Esse cara é inútil.


“Elinalise.”

"O que você quer?"


Paul olhou-me fugazmente. E então ele enviou um olhar para Lilia e Shera também, me pergunto o qual se significado. É um olhar cheio de implicações.


“...”


Nisso Paul ficou de joelhos e depois abaixou a cabeça no chão. Ele estava se prostrando![16]


"Por todo esse tempo, eu sinto muito!"


Elinalise não estava encarando o Paul. Ela respondeu enquanto olhava para longe fazendo uma cara de desagradado, e completamente séria.


"... Sobre esse tempo, eu sinto que eu estava errada também."


...Hã?

Eu sinto que ouvi palavras bem inesperadas e Paul ainda estava na forma sapo enquanto eles continuaram.


"Parece que você me ajudou de várias maneiras desde o incidente do teletransporte, sinto muito."

"Tudo bem. Eu tinha uma pessoa que eu estava procurando também, assim que foi nada."

“Obrigada, Elinalise.”

“De nada, Paul."


Com isso, tudo acabou.

Foi algo feito bem rápido, e ja entre os dois um pequeno sorriso começou a aparecer. Parece que aquilo que existia entre Paul e Elinalise desapareceu. Mesmo ela dizendo tantas vezes que não perdoaria a Paul.

Foi tão fácil.


"Fu ..."


Paul respirou fundo e parou a sua dogeza, e se levantou. Deu umas palmadas nos joelhos com um [Pan Pan]. e então olhou para Elinalise. Ela também encarou Paul com um olhar sereno.


“Paul, você envelheceu, não é?”

“Você está tão bonita quanto sempre.”

"Ora, eu vou falar sobre isso para Zenith."

"Então eu verei a Zenith queimar de ciúmes de novo."

"É algo esperamos acontecer logo, não é?"


De repente, os dois riram.

Que alegria.

Uma bela elfa e um exausto espadachim de meia idade. De alguma forma, poderia se tornar uma ótima pintura.

Eu não sei o motivo de sua discórdia. Bem que poderia ter sido apenas Elinalise sendo teimosa e talvez não fosse nada significativo, eu acho. Ou é bem possível que aconteceu agora aquele momento onde “O tempo resolve tudo”...

Em todo caso, é lindo quando tudo termina bem, eu acho.

"Ah... Mas, você, eu estou espantado que você tivesse suportado isto tudo. Das regiões do norte até aqui, eu tenho certeza que foi muito difícil, certo?"[17]

"Sim, foi muito difícil."

"O que está acontecendo com a sua maldição? Poderia ser... Você não fez isso com Rudeus, fez?"

“Nunca. De alguma forma consegui resistir graças à ferramenta mágica que o Cliff fez.”


Paul inclinou a cabeça depois de ouvir as palavras de Elinalise.


“Quem é Cliff?”

"Meu marido."

"Hã?!?"


Paul abriu os olhos e soltou uma exclamação surpresa.


"Você tem um marido, você realmente quer dizer que há uma pessoa tão estranha assim lá fora! Que tipo de piada é essa? Poderia ser que você está apenas estar querendo contar vantagem. Hey Rudi é alguém que você conhece bem? Esse chamado Cliff. "


Paul olhou para mim enquanto ria. E assenti com um rosto sério, bem porque Elinalise estava fazendo um rosto assustador.


"Pai. Você está exagerando, certamente que o Cliff é uma pessoa estranha, mas é um cara que respeito".


Cliff.

Ele é o tipo de cara que custa conseguir ler o clima da situação, mas ele é direto, e um homem que pode dizer honestamente que ama uma pessoa.

Ele é um cara incrível.


"Sério, para você dizer que o respeita, o quão incrível ele é...?"


Paul recebeu um choque, mas logo fez uma cara de arrependido e abaixou a cabeça.


"Entendo, desculpa por isso me apresente a ele na próxima vez."

"Sim, ele é um homem muito melhor que você."


Paul fez um amargo sorriso ao ouvir aquelas palavras e baixou a cabeça mais uma vez.


"Em todo caso... Elinalise, Rudeus, estou agradecido. É muito bom você virem."

"Deixe os agradecimentos para depois disso."

"Se somos uma família, é natural."


Bem então, já é hora de chegarmos ao tema principal.


“Pai. Por favor, explique a situação.”

Parte 7[edit]

Primeiro Paul começou a nos contar os detalhes sobre como ele chegou até aqui.

No geral, foi uma história que eu já conhecia. O fato dele já ter se encontrado com Roxy e Talhand em Milishion, depois conseguir essa informação do paradeiro, eles viajaram para o Continente Begaritto.

Graças a situação da party estar completa, eles conseguiram de alguma forma ou outra chegar até Lapan. E lá eles se reuniram com Gisu, e encontraram uma pista sobre o paradeiro de Zenith.


“De acordo com a informação de Gisu, parece que sua mãe, Zenith, está presa em um labirinto, um dia ao norte daqui.”

"..."


Ela está presa. Isso significa que alguém está aprisionando ela? O fato de que ela está em um labirinto torna as coisas vagas. Gostaria de saber se existem labirintos que capturam as pessoas.


"Por todos esses seis anos?"

"Eu não sei."


Paul sacudiu a cabeça, e continuei as perguntas.


“E sua condição física?”

"Eu não sei. Apenas, ouvimos dizer que há vários anos parece que uma party entrou naquele labirinto e viu uma pessoa que parecia ser Zenith. E, em seguida, a party perdeu a pista dela no labirinto, e bem...”


Perdeu o contato com eles...

Não é inútil, então?

O fato de que ela está sendo presa, em outras palavras, não significa que você só quer acreditar nessa informação?

No entanto, de acordo com a história de Roxy, na época que ouviram essa história de Kishirika, parece que Zenith ainda estava viva. E de acordo com a informação de Gisu, o tempo em que a perderam de vista era anterior ao de Roxy quando ouviu a história de Kishirika. Roxy ouviu essa informação de Kishirika faz dois anos e a informação de Gisu já tem quatro anos.

Em outras palavras, isso significa que Zenith permanece desaparecida há pelo menos dois anos. Se for assim, eu sinto que mesmo agora a probabilidade de Zenith está viva é alta.

Por enquanto, parece que há um raio de esperança enquanto continuarmos procurando por Zenith. Mesmo se, por exemplo, ela já tivesse morrido poderíamos confirmar isso, o que é importante também.

Naturalmente, espero que ela ainda esteja viva, mas...

No entanto, se eu ouvir que ela está morta e algo em meu peito se destroçará. Parece em algum lugar dentro de mim eu já sinto que é tarde demais. Passaram-se seis anos desde o incidente depois de tudo...

E lá Gisu se interpôs na conversa.


"A situação real é baseada em rumores que não sabemos a veracidade. Pode ser que ela já esteja morta. Ela poderia ter sido possuída por um monstro ou algo do tipo e ficou vagando por ai. O fato é que ela foi vista dentro do labirinto bem."


Paul então completou.


"Esse labirinto é um labirinto antigo e problemático. Este último ano, nós o atacamos várias vezes, mas nunca fomos bem. Temos até uma party de quatro profissionais em exploração de labirintos, mas não conseguimos nem mesmo chegar a sua metade!! É uma coisa patética. "


Quatro pessoas. Paul, Gisu, Talhand, e Roxy.

Parece que há mais três também, mas essas garotas não eram profissionais em explorar labirintos. Pensando nisso, eu me pergunto onde os três restantes foram.


"Mu ... Nós temos convidados?"


Assim que eu estava pensei sobre isso a entrada se iluminou mais e alguém entrou.


"Oh! Parece que nós perdemos um encontro profundamente comovente aqui!"


Era um homem baixo, no entanto a única coisa pequena nele era a sua altura ele era um homem largo, bem proporcional a sua altura. Já logo o reconheci que ele era um anão. Sua longa barba estava esvoaçando e em suas mãos havia um grande saco de linho.

Provavelmente, ele seria o Talhand, eu acho.

Atrás dele estava uma garota com roupas de um espadachim e, ela tinha o mesmo saco de linho também.

Não estava de armadura biquini, mas era um rosto que eu me lembrava, se bem me lembro, seu nome era Vera.

Depois que ela fez um único aceno para mim, ela trotou para perto do lado de Shera.

Enquanto bamboleava seu corpo pesado, o homem chegou a minha frente e olhou para mim enquanto me examinava, desde o topo da minha cabeça até meus pés.


"Você é filho do Paul, huh?"

“Ah, sim, prazer em conhecê-lo, sou o Rudeus.”

“Sou Talhand, assim como ouvi, você parece ser um homem inteligente.”


Talhand colocou o saco de linho em cima da mesa.


"Rudeus, você não deve se aproximar desse homem. Você terá as coisas importantes de homem roubadas."


Aquela que disse que isso foi Elinalise. A coisa importante para um homem? me pergunto o que é? Será o orgulho?[18]


"Oh... assim como eu pensava, aqui está fedendo a uma mulher..."


Então Talhand olhou para Elinalise. Era uma expressão de que agora tinha percebido sua presença.


"O que é isso! Você veio junto também."

"Ora, eu não tenho permissão para vir?"

"Não é bom, não é bom. só se juntar a você faz coisas incômodas acontecerem por perto."


Talhand pegou uma garrafa de vidro com um líquido âmbar dentro do saco de linho. E então, depois de destampar a rolha da garrafa, ele começou a engoli-la em goladas.


"Bu... ha... o álcool por aqui realmente é digno."


O cheiro de álcool começou a flutuar por ai, e parece ser um álcool consideravelmente forte. Afinal, os anões amam álcool.


"Aqui."


Talhand entregou a garrafa de álcool para Elinalise e ela silenciosamente o recebeu. E então, assim, tomou um gole da garrafa de álcool. Ela não bebeu tanto quanto Talhand, mas mesmo assim eu ainda via sua garganta branca se mover duas vezes.


"Gefu... que álcool vulgar."

"Vulgar. Então combina com você."


Depois que Talhand colocou a rolha de volta na garrafa de álcool, ele a colocou de volta no saco. O que foi com essa troca de comprimentos agora? Algum tipo de saudação cultural para os anões?

Ninguém disse nada sobre esse comportamento.

O que é isso?


"Agora que todos estão reunidos, vou continuar a história, está tudo bem?"


Depois de ouvir as palavras de Paul, voltei a mim.

Desde que o impacto de Talhand foi forte eu esqueci que estávamos no meio da conversa.

Hn?

Todos...


"Por favor, espera só um minuto, o que aconteceu com a Roxy-sensei?"


Depois de perguntar isso, uma sombra pairou no rosto de Paul. Não, não foi apenas o de Paul. Estava no rosto de todos, tirando o de Elinalise.

Quando a bela elfa percebeu isso, seus olhos se abriam.


"Eh, você está mentindo, não?"


Ouvindo essas palavras. Na minha mente também, certa palavra subiu à superfície.

A pior palavra. Em outras palavras, "Morte".


"Roxy, há um mês, foi pega em uma armadilha no labirinto..."


Senti minha pulsação ficar agitada.

Eu não quero ouvir isso... Aquela menina de cabelos azuis é...

Não pode ser.

Eu não quero ouvir.

Mas, ela tinha a capacidade de conquistar um labirinto sozinho. Ela não podia usar magia sem encantamento, mas conseguia encurtá-lo.

Ela era uma maga de agua Classe Rei.

Era minha salvadora.

Eu não quero ouvir isso.


"Di ... Será que ela morreu?"


Mas, eu ouvi, bem timidamente.

Sem dar conta, Elinalise se levantou e colocou as mãos em meu ombro por trás.


“Não, ela entrou num círculo mágico de teletransporte e desapareceu, não é certeza que ela esteja morta ainda, a probabilidade de que ela ainda esteja viva no labirinto deve ser alta.”


Com essas palavras eu me senti aliviado num instante, mas depois de ouvir essas palavras meu rosto endureceu novamente.


"Ei, Paul, isso é impossível, mesmo que fosse Roxy, não é algo que um mago só possa fazer... Existe a possibilidade de ela estar viva, mas essa probabilidade é..."


Talhand logo se interpôs na conversa.


“Não, Roxy está fora do padrão normal para os magos, há muitas possibilidades de que ela esteja viva.”

“Mesmo assim, não a encontramos há já um mês! Fizemos cinco buscas e não conseguimos encontrá-la. Cinco vezes!”

"Gisu, não é uma conversa sobre quando ou onde!"


Paul, Gisu e Talhand estavam cada um brigando sobre seu argumento. Até o distante Gisu entrou nessa disputa com uma expressão irritada. Como eu pensei que eles devem entrar num consenso.

Em todo caso, ela entrou em uma armadilha de um círculo mágico de teletransporte. Mesmo não parecendo, Roxy tem suas partes desajeitadas, afinal. Se você fosse descrever seria "É como ela é", eu acho.

Bem, se não é como se ela tivesse morrido, vou pensar nisso como se ela não tivesse morrido. Eu não posso imaginar que Roxy Migurdia morreria tão simplesmente assim.

Quero pensar nisso assim.

Vou pensar nisso desse jeito.

Ah, mais no momento em que ouvi que Zenith poderia estar morta, sinto que recebi um choque muito maior.


“Desculpe-me, desviamos a conversa um pouco, não é? E então, que tipo de lugar é esse labirinto?”


Depois que eu disse os três trocaram olhares. Eles estavam trocando olhares para decidir quem diria isso.

Paul abriu a boca.


"Esse é um rank S. É um dos piores labirintos por aqui."


Paul lentamente disse isso.


"O Labirinto do Teletransporte".


No momento em que ouvi essas palavras, senti como se ouvisse o som do livro na minha bagagem balançando.




Notas de Tradução e Referências[edit]

  1. Significa que há muita agitação na cidade
  2. Provavelmente é porque enquanto havia comida, a população das formigas cresceu insustentavelmente, então começaram a morrer de fome quando acabou deixando para trás um grande número de ninhos que se tornaram nos labirintos.
  3. Seria o comportamento de parasitas de ninhada que essas duas espécies tem. Mais informações veja na Wikipédia.
  4. Fiz uma pequena alteração aqui, pois no original não estava fazendo muito sentido ao traduzi-la.
  5. Idem.
  6. Alterei a frase porque parece que nem o tradutor inglês ou espanhol entendeu a referencia original então...
  7. Aqui o autor está tentando falar que o Gisu olhou para eles de forma quase não acreditando que fosse verdade, ainda bem cético sobre isso.
  8. Onomatopeia japonesa que representa o som de palmadas.
  9. Paul está parecendo eu depois de um serão de trabalho, totalmente aéreo.
  10. Está muito confiante de sua pessoa, jovem protagonista-kun.
  11. Alterei um pouco a frase no final porque não consegui achar o sentido exato da frase original.
  12. Ele está falando aqui do fato de quando se encontraram na ultima vez um não sabia nada do que o outro passou e acabaram caindo na porrada.
  13. Ora Ora, temos um Scherokk Holmes aqui!!!!
  14. Talvez ele não goste desta fruta!!!
  15. No Japão, geralmente meninos usam pronome “Boku” para se referirem a si, já os homens usam “Ore”. Deixei Ore lá em cima para ser mais entendível facilmente.
  16. A famosa Dogesa entrando na área.
  17. Ele está falando indiretamente sobre a maldição da Elinalise
  18. Estou dizendo, esse cara deve gostar da outra fruta.
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