Re:Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu Brazilian Portuguese

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Re:Zero Volume 1 New Pop

Esse projeto foi licenciado pela editora New Pop. O primeiro volume foi publicado em Janeiro de 2017.


Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu ((Re：ゼロから始める異世界生活) é uma light novel japonesa escrita por Tappei Nagatsuki , com ilustrações de Shinichirō Ōtsuka. A série tem 14 volumes publicados pela MF Bunko J, 3 adaptações em manga e uma série em anime com 25 episódios. No Brasil a Light Novel foi licensiada pela NewPop Editora e atualmente tem 5 volumes publicados.


Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu está também disponível nas seguintes línguas:


Sinopse[edit]

De repente, Subaru Natsuki, um estudante do ensino médio, foi invocado para um outro mundo. Sem nenhum sinal de quem o invocou, as coisas pioram quando ele é atacado, mas é salvo por uma linda garota de cabelos prateados. Quando eles finalmente conseguem obter uma pista, Subaru e a garota são atacados e mortos. Subaru então desperta no lugar que foi invocado e percebe que ganhou a habilidade de "Regressar da morte", uma habilidade que lhe permite voltar no tempo quando for morto, mas só ele se lembra do que aconteceu.

Volumes Publicados[edit]

  • Volume 1

  • Volume 2

Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (Web-Novel)[edit]

Essa tradução começa a parti do final do episódio 25 do anime, após assistir esse episódio você pode começar a ler a partir do Interlúdio II!!!

Arco 3[edit]

Volume 3, Interlúdio II [Vamos comer]

--Na balançante carruagem do dragão, Rem só pensava nele.

De repente, ao ouvir alguém chamando seu nome, Rem levantou suavemente o rosto e estreitou os olhos contra o brilho do sol.

Ela olhou para a comitiva de carruagens de dragões à frente. Dentro delas, estavam os soldados feridos da batalha contra a Baleia Branca.

No total, apenas os ferimentos mais urgentes haviam sido tratados e mais do que alguns deles ainda estavam gravemente feridos. No entanto, apesar da dor, os cantos de seus lábios revelavam apenas o sentimento de realização por terem realizado um sonho que há muito ansiavam. Depois de carregar esse sonho por tantos anos, vê-lo finalmente realizado significava mais para eles do que ferimentos ou morte. Tendo alcançado o que se propuseram a fazer, eles agora cavalgam em direção à Capital em seu retorno triunfante.

Ao ver tudo isso, Rem se odiou por não ser capaz de conter a dor em seu coração.

Crusch: -Você parece ansiosa, Rem. Ainda está preocupada com ele?

Rem: -......Crusch-sama Olhando para a voz, era Crusch que estava sentado ao lado dela.

Envolvida em bandagens leves, era louvável como Rem não revelava sinais da gravidade de seus ferimentos, mas era impossível esconder sua resistência esgotada. O fato de elas terem andado juntas em uma carruagem também se deve ao fato de Crusch não se sentir à vontade para deixar Rem andar sozinha em um dragão terrestre nesse estado. Então, ela resolveu acompanhá-la, pelo menos até que a capital estivesse ao alcance de suas vistas.

Percebendo o olhar inquieto de Rem, Crusch casualmente deu de ombros.

Crusch: -Comparado a isso...

Ela balançou a cabeça, Crusch: -Ele tem Wilhelm, Ferris, as elites da expedição e a companhia mercenária de Ricardo, todos lá para ajudá-lo. Além disso, Anastasia deve ter previsto essa reviravolta nos acontecimentos. Mesmo que a força do adversário seja uma preocupação, não acho que haja qualquer razão para eles perderem

Rem: -Mesmo assim, não consigo deixar de me preocupar egoisticamente.

Crusch: -Mesmo assim, não consigo remover a fonte de ansiedade, hein... Quando o obstáculo está dentro de você, é possível melhorar a si mesmo até que ele seja superado. Mas quando se trata de outras pessoas, isso se torna bastante difícil......

Ah, eu sou péssima em consolar as pessoas, afinal, minhas desculpas

Ao ver Rem se afundar ainda mais em suas preocupações, Crusch percebeu que havia falado algo errado e baixou os olhos. Mas, ao ver a sempre fria e formal Crusch de repente tão fora de si, Rem não pôde deixar de enrolar os cantos dos lábios em um sorriso.

Crusch: -Mn, isso é bom

Ao ver isso, Crusch acenou com a cabeça, contente,

Crusch: -Natsuki Subaru já disse isso antes, "um sorriso combina mais com a Rem, não é?". Mesmo que tenha soado como se tivesse surgido do nada, não foi uma coisa totalmente estúpida de se dizer

Rem: -Crusch-sama... sabe, quando você sorri, dá uma impressão completamente diferente. Normalmente, você é severa, mas quando sorri, você se torna......

Crusch: -As pessoas dizem isso. Não posso dizer que não estou irritada com isso. Acham que só porque não sorrio sem motivo na frente das pessoas, estou me tornando uma pessoa amarga...

Rem não tinha certeza se deveria interpretar isso como uma piada, mas ao ver o sorriso gentil de Crusch, seus lábios se abriram em um sorriso também. Corajosa e orgulhosa, para Rem, que sempre teve falta de confiança, Crusch era a mulher ideal. Mas, é claro, no coração de Rem, a maior honra estava reservada para ninguém menos que sua irmã mais velha, Ram.

Crusch: -À frente de seu caminho está o Culto da Bruxa...... Embora isso fosse mais ou menos esperado, considerando a identidade de Emilia, até que saibamos mais sobre eles, é necessário ter cuidado. Natsuki Subaru percebe isso, mas certamente o Lorde Mathers também tem um plano...]

Rem: -Rem não poderia saber as profundezas da mente do meu mestre, Mesmo que você me perguntasse, eu não seria capaz de dizer

Crusch: -Isso é duro. Agora que somos aliados um pouco de informação não seria tão ruim] Talvez isso tenha sido feito para distrair Rem de se afundar em pensamentos negativos novamente. De fato, foi graças a Crusch que Rem não ficou sozinha com suas preocupações.

Além disso, Crusch fez uma boa observação. Um homem como Roswaal L. Mathers deve ter tido um grande plano para tudo isso. Com certeza, as ações de Subaru estavam todas promovendo os objetivos de seu mestre e, ao mesmo tempo, recuperando sua reputação perdida. Ou, na verdade, com a morte da Baleia Branca, sua reputação já havia superado em muito o que era antes.

--”O herói natsuki subaru”

Para Rem, cujo coração e futuro ele salvou, essa titulo é apenas uma questão óbvia e, considerando o futuro brilhante que ele ainda tem que criar, ela também é mais do que justificada.

E então, estar ao lado daquele herói radiante, um lugar para o qual ele poderia ocasionalmente se voltar para se certificar de que ela estava lá: se apenas esse lugar pudesse conter sua existência, então não haveria mais nada no mundo que Rem desejaria.

Só com isso, ela estaria satisfeita. Quando Subaru aparece em sua mente, o coração de Rem sempre fica agitado. Ele se torna quente e talvez calmo. No entanto, de alguma forma, ele também fica cheio de dor, ansiedade, desejo e preocupação.

Para dar ao seu coração tanta felicidade e tanto sofrimento ao mesmo tempo, somente Subaru poderia fazer isso com ela. Com um sorriso estampado nos lábios, os pensamentos de Rem se voltaram para o futuro: o futuro dela e de Subaru.

Dando uma olhada para o lado do rosto de Rem, Crusch exalou um suspiro de alívio. Acariciando a bainha de sua espada com os dedos, seus olhos olharam em silêncio para a estrada à frente - seus pensamentos eram sobre o longo caminho até a capital.

Crusch: --h? Rem: ----?

Crusch apertou os olhos, no mesmo instante em que Rem ouviu um barulho e levantou a cabeça. O que os olhos de Crusch captaram foi algo estranho na carruagem do dragão à frente. O barulho que Rem ouviu veio da mesma direção. Na verdade, as duas pistas estavam levando à mesma conclusão.

Aos olhos de Crusch, a carruagem do dragão se "desintegrou". Nos ouvidos de Rem, o prelúdio do "colapso" ecoou como o som de gotas de chuva.

Uma névoa de sangue jorrou. A imagem da carruagem do dragão na frente deles de repente se transformou em um borrão lamentável.

O dragão terrestre, a carruagem e todos os feridos que estavam dentro dela foram completamente arrancados e depois despedaçados sem piedade por uma devastação avassaladora.

Crusch: -Ataque inimigo!

Sua garganta atônita demorou apenas um instante, antes de Crusch gritar o chamado de reunião. Com Crusch no comando, as carruagens de dragão ao redor perceberam a crise e se prepararam para a batalha. Rem, afastando todas as sensações de ferimento e exaustão e com seu chicote de armas na mão, levantou-se imediatamente - do outro lado da névoa de sangue estava a sombra ereta de um homem.

Quem era aquele homem, que agora estava queimado em sua visão, parado no meio da estrada? Sem arma, sem armadura, sem medo. Sem compaixão, malícia ou intenção...!

Crusch: -Esmague-o!

A ordem de Crusch veio rugindo do alto da plataforma do motorista. Ao ouvir o comando, o cavaleiro condutor estalou as rédeas em sinal de reconhecimento. Com um grito, o dragão terrestre conduziu a carruagem em disparada - com um ímpeto capaz de despedaçar qualquer vítima que entrasse em contato. Sem desviar da marca, foi uma colisão frontal contra a figura ereta. O homem não mostrou intenção de se mover. E, sem mais nem menos, os dois objetos se tocaram, o corpo esguio prestes a ser despedaçado pelo...

Rem: -Crusch-sama!

Com esse grito, Rem pegou Crusch pela cintura e voou pela lateral da carruagem. Não houve tempo para alcançar o motorista, Rem aterrissou mordendo os lábios, pensando nisso. E então, logo depois...

Homem: -Agh, sério? Não faça isso. Eu nem fiz nada e alguém quer me esmagar até a morte. Realmente, não é isso que as pessoas deveriam estar fazendo.

Ele falou com o comportamento descontraído de um homem caminhando tranquilamente em um parque, tomando sol ou em alguma situação semelhante.

Se não fosse pelos destroços do que costumava ser a carruagem do dragão, Rem não teria achado essa cena tão bizarramente horrível.

Não importa como você olhe para ele, o homem não parece nada fora do comum.

Seu corpo era esguio e seu cabelo branco e bem cuidado não era nem longo nem curto, nem particularmente estranho. Suas roupas pretas não eram extravagantes nem surradas, e seu rosto não chamava a atenção de forma alguma.

Ele parecia tão comum que, talvez, não importa onde você o colocasse, ele não pareceria deslocado e, se você o encontrasse na rua, o esqueceria em 10 segundos. Mas o fato é que, ao entrar em contato com esse homem, o dragão terrestre se partiu em dois, com as patas ainda em pleno andamento, e depois, junto com o condutor e a carruagem, se despedaçou em inúmeros pedaços indiscerníveis.

A parte mais assustadora é que, embora Rem nunca tenha desviado o olhar, tudo o que ela viu foi esse homem simplesmente "parado ali". Sem fazer nada, apenas por estar ali, o homem sobreviveu à colisão com uma carruagem de dragão em meio avanço e ainda ficou ali como se não fosse nada.

Crusch: -Obrigado, Rem, por me salvar. Mas... parece que a situação não melhorou

Ainda sendo carregada nos braços de Rem, Crusch agradeceu a ela, levantou-se e, no mesmo instante, sacou a espada da bainha. Para o motorista que seguiu a ordem dela e foi despedaçado em mil pedaços como resultado, Crusch lamentou a morte dele em seu coração e estreitou os olhos,

Crusch: -Para assassinar tão cruelmente meus súditos, não pense que isso vai acabar tão facilmente...... Quem é você?

Com sua lâmina nua brilhando com a intenção de matar, ela lançou essas palavras contra o homem. Ao absorver essas palavras, o homem tocou o queixo e começou a balançar a cabeça como se estivesse entendendo.

Homem: -Ah, entendo, entendo bem, você não sabe nada sobre mim. Mas eu sei sobre você. A Capital inteira...... na verdade, o país inteiro está falando sobre você. Afinal, você é candidato a ser o próximo rei. Até eu, que estou tão fora de contato com o mundo, posso imaginar que grande fardo......

Crusch: -A conversa fiada termina agora. -Responda à minha pergunta, ou da próxima vez eu o matarei

Homem: -Isso é realmente extremo! Mas, de outra forma, você não seria capaz de administrar um país. No entanto, esse sentimento, eu realmente não o entendo nem um pouco... Esse desejo de usar a coroa e assumir todas essas responsabilidades, como alguém pode entendê-lo? Ah, ah, embora eu não entenda, não vou discordar de você. Não sou tão arrogante assim, nem um pouco. Ao contrário de você...

Sem prestar atenção à exigência de Crusch, o homem continuou falando.

E então,

Crusch: -Como eu disse, essa era a última chance Enquanto Crusch pronunciava friamente essas palavras, seu braço balançava uma lâmina de vento.

A magia do vento de Crusch combinada com a habilidade de espadachim libera um golpe invisível... Conhecido como "Corte dos Cem Homens", é um poderoso golpe de alcance ultralongo que pode cortar o corpo de um homem sem que ele saiba de onde ou de quem veio.

Naquela época, quando a Mabeast “Grande coelho" apareceu nas planícies do condado de Karsten, ela matou todas as Mabeasts sob o comando do Grande coelho em sua primeira batalha, e foi nessa época que a Condesa Crusch Karsten ganhou o nome de "corte dos cem Homens”.

Até mesmo a pele inflexível da Baleia Branca foi aberta por essa lâmina, pois ela desempenhou um papel importante na derrubada daquela colossal Mabeast. Comparado à Baleia Branca, esse corpo pequeno e frágil não poderia resistir......

Ainda assim,

Homem: -...... atacando alguém enquanto ele está falando, onde estão suas maneiras? Com a cabeça inclinada, como se estivesse ostentando o fato de seu corpo não ter sofrido nenhum dano, o homem ficou parado ali.

Sua existência não foi afetada por um golpe que poderia rasgar até mesmo a armadura da Baleia Branca. O corpo do homem... não, até suas roupas estavam ilesas.

Ele não defendeu o ataque. Pelo contrário, era algo totalmente diferente e desconhecido. Crusch não pôde deixar de prender a respiração, e Rem congelou no lugar, depois de testemunhar algo tão fora do reino da compreensão. Na frente deles, o homem suspirou pela primeira vez.

Homem: [-Você sabe...] ele continuou com um tom abatido pelo descontentamento,

Homem: -Eu estava falando. Não estava falando agora mesmo? E então você me interrompeu. Isso não é um pouco indelicado? Você não acha que isso foi errado? Eu tenho o direito de falar... embora eu realmente não queira ter que apontar isso, mas não interromper as pessoas quando elas estão falando... isso não é apenas decência social comum? Você é livre para ouvir ou não ouvir, não vou incomodá-lo por isso, mas o que você está tentando fazer ao não me deixar falar?

Enquanto reclamava, o homem ocasionalmente pisava no chão com uma expressão de desagrado no rosto. E assim, ele apontou o dedo para os dois na frente dele, ambos agora assustadoramente sem palavras.

Homem: -E agora vocês estão quietos, o que é isso? Vocês estão ouvindo. Você estava ouvindo, certo? Eu não estava lhe perguntando algo? Então me dê algum tipo de resposta, deveria ser assim, certo? Você não vai fazer isso, nem mesmo quer. Ah, ah, liberdade. Essa é a sua liberdade. Você me vê reclamando e quer me matar e, quando faço uma pergunta, você me ignora como se eu fosse o vento. Então é assim, não é? Bem, você é livre para fazer isso. Tudo bem, vamos dizer que é assim. Mas então, o que isso quer dizer?

Ao ver os dois silenciosos à sua frente se preparando para um ataque, ele inclinou a cabeça e os encarou com seus olhos afiados, e então, com uma voz sufocada,

Homem: -Vocês estão desconsiderando meu direito, uma das minhas poucas posses, certo? No momento em que um calafrio percorreu as costas de Rem, o homem deu um passo à frente. Seu braço caído se ergueu, levantando uma pequena rajada de vento. Então, na mesma linha do movimento de seu braço, a terra, o ar e o mundo se dividiram em dois.

Girando e girando e girando, o ombro esquerdo decepado de Crusch voou pelo ar. Ainda agarrado à bainha de uma espada, o braço caiu em um jato de sangue. Crusch, que foi jogada para fora do chão pelo impacto, caiu no chão, convulsionando de dor e com uma perda maciça de sangue.

Rem: -Crusch-sama—

Atordoada por alguns segundos, Rem correu para o lado da Crusch caído. Ela colocou as mãos sobre o ferimento de Crusch e, com o pouco que restava de sua Mana, aplicou todo o seu poder para estancar o sangramento. O ombro de Crusch escorria um vermelho brilhante, a carne, os ossos, os nervos e as artérias estavam todos perfeitamente cortados. Um ataque limpo e magistral, Rem suspirou com uma admiração bastante inapropriada.

Crusch: -Ferris...... oh... você?

Sob as mãos curativas de Rem, Crusch olhava com olhos desfocados, murmurando indiscernivelmente e, com o braço direito que lhe restava, agarrou-se com força ao joelho de Rem. Prova de que ela ainda tinha forças para viver.

Crusch cerrou os dentes, suportando a dor. Rem manteve os olhos em cada movimento do homem.

Ela não tem como se defender dos golpes dele. Ao primeiro sinal de ataque, saltar com Crusch era a única coisa que ela podia fazer.

Em um momento de estranha percepção, por algum motivo, Crusch e Rem estão sozinhas, por que ninguém veio ajudá-las? Nesse momento crítico, com seu senhor gravemente ferido, aqueles cavaleiros que não se acovardaram nem mesmo diante da Baleia Branca, por que...

Jovem: -Ah, realmente... Eu como e como, mas ainda não é o suficiente! É por isso que continuamos vivendo! Comendo, mastigando, mordendo, rasgando, triturando, mastigando, chupando! BEBENDO COM GULA! COMENDO GULOSAMENTE! AH- EU ESTOU SATISFEITO! De repente, veio de trás a voz estridente e estridente de um jovem.

Assim como o primeiro homem, a voz do jovem causou arrepios na espinha de Rem. Com o corpo rígido, ela se virou para olhar para ele. O jovem estava de pé entre várias carruagens vazias, coberto de sangue da cabeça aos pés.

Seu longo cabelo castanho-escuro se estendia até os joelhos, seu corpo era baixo, mais ou menos da mesma altura de Rem, e talvez dois ou três anos mais jovem, talvez não muito mais velho do que as crianças da vila perto da mansão.

Sob o cabelo, apenas um pano fino e encharcado de sangue cobre seu corpo esguio. Cada centímetro de sua pele está coberto de sangue.

É claro que nenhum sangue era dele. Era dos cavaleiros que estavam a seus pés.

Enquanto Crusch e Rem estavam em um impasse com o homem à frente, os cavaleiros haviam enfrentado o inimigo atrás deles. No final, antes mesmo que Rem sentisse qualquer combate, tudo já havia terminado. Rem: -Você é?...

Com a voz trêmula, Rem, com Crusch nos braços, recuou até que os dois inimigos estivessem em seu campo de visão. O sangue do ombro de Crusch havia tingido a estrada de vermelho. Agora o ar estava frio, como se estivesse zombando da fraqueza e do medo delas.

Ao ouvir a pergunta, o homem e o jovem se entreolharam.

Como se tudo tivesse sido combinado, eles acenaram com a cabeça um para o outro. Então, com o mesmo sorriso perturbado de prazer violento, eles anunciaram seus nomes:

Homem: -Arcebispo do Pecado do Culto das Bruxas "Ganância", Regulus Corneus!

Jovem: -Arcebispo do Pecado do Culto das Bruxas "Gula", LEY BATENKAITOS!

Ley: -Quando sentimos que nosso animal de estimação foi morto, viemos dar uma olhada. Mas então, AH!- QUE COLHEITA DELICIOSA! É bom, é muito bom, é muito bom, é ótimo, é maravilhoso, é fantástico, é de tirar o fôlego, é notável! É ESPETACULAR! Paixão! Amor! Ódio! Cavalheirismo! Oh, ALEGRIA! E DESGRAÇA! É isso, é isso! QUE VALE A PENA COMER!

Culto da Bruxa - e Arcebispo do Pecado.

Quando essas palavras chegaram aos ouvidos de Rem, ela ficou congelada no lugar.

Com uma expressão de entusiasmo, o jovem pisou no chão enquanto uivava com ruídos estranhos. Girando, como se estivesse dançando, seus braços apontavam para os cavaleiros caídos e, em seguida, olhava para eles como se tivesse uma compaixão avassaladora.

Ley: -Que MARAVILHOSO! Vir pessoalmente para se alimentar. Tem sido muito difícil encontrar pessoas com coragem hoje em dia. Mas agora, estou redescobrindo a GRATIFICAÇÃO QUE HÁ MUITO TEMPO PERDIA da minha fome!

Regulus: -É isso que não entendo em você, Batenkaitos, sua fome não é fome de verdade, e quem está sendo saciado não é nem mesmo você. Por que você não pode se contentar com o que é? Nós só possuímos verdadeiramente o que temos em nossas mãos e podemos carregar com nossos próprios braços. Se perceber isso, será capaz de controlar seus desejos, não?

Ley: -Não precisa ser pregador, velho, não gosto de ser pregado. Não discordo do que você disse, mas também não estou interessado. Para ser sincero, contanto que eu não morra de fome, EU REALMENTE NÃO ME IMPORTO COM O RESTO!

Batenkaitos, "Gula", caiu em um ataque de riso desvairado, e Regulus, "Ganância", deu de ombros desinteressadamente. Dois Arcebispos do Pecado aparecendo no mesmo lugar e ao mesmo tempo, Rem ficou pensando. Em termos de força, derrotar esses dois é impossível.

Mesmo que o sangramento de Crusch tenha sido interrompido, ela ainda está em estado crítico. Quer os cavaleiros estejam mortos ou em coma, eles não podem mais lutar. Para curar Crusch, Rem já havia esgotado sua mana, embora, se ela se transformar no modo oni, será capaz de absorver mana da atmosfera e lutar. Mas contra esses dois, a vitória é inconcebível.

Por um lado, temos o ataque e a defesa impecáveis de "Ganância". Conhecido por ser capaz de capturar uma cidade sozinho, é impossível medir a extensão total de seu poder. Por outro lado, "Gula" não é menos formidável. Embora suas habilidades ainda sejam desconhecidas, ele conseguiu eliminar um exército inteiro testado em batalha em segundos. Não importa o que aconteça, Rem não conseguia ver a vitória esperando por ela em um futuro próximo.

Ela examinou rapidamente o campo de batalha e não viu as carruagens Riger em lugar nenhum. Os mercenários demihumanos tinham a tarefa de transportar soldados feridos e a cabeça da Baleia Branca. Eles podem ter escapado no meio do caos e estar se retirando a toda velocidade em direção à Capital neste momento. Comandando-os deve estar o vice-capitão da “presas de ferro”, Hetaro, inteligente e engenhoso, além de possuir grande bom senso e discernimento... Se lhe for dado tempo suficiente, talvez ele retorne com reforços.

Mas, mesmo assim, provavelmente não chegará a tempo para a Rem.

Rem: -Baleia branca... Regulus: -Eh? Ley: -Huh? Ela murmurou baixinho, e os dois Arcebispos do Pecado inclinaram a cabeça.

Ela prendeu a respiração por um instante, tendo encontrado uma pista para ganhar tempo. Antes que eles perdessem o interesse, ela continuou.

Rem: -Você queria a baleia de volta? Porque estamos transportando a cabeça cortada para a Capital agora mesmo

Regulus: -Cabeça? Ah, eu estava começando a me perguntar o que era aquele cheiro estranho. De qualquer forma, o que acontece com a cabeça não importa. Ela está morta, claro, leva ela de volta, o que você pode fazer? Se quisermos, podemos sempre fazer uma nova... Levará quase o mesmo tempo para ser criada Dizendo isso, Batenkaitos estalou o pescoço e rangeu os dentes,

Ley: [-Comparado a isso...] ele disse com força

Ley: -Comparado a uma baleia morta, estamos mais interessados nas PESSOAS QUE A MATARAM. Depois de 400 anos, alguém FINALMENTE matou aquela coisa. Mesmo que já estivéssemos esperando um banquete... AH! ISSO ESTÁ MUITO ALÉM DE NOSSAS EXPECTATIVAS!

Com a cabeça balançando para cima e para baixo e os cabelos longos balançando descontroladamente, o jovem riu com a saliva saindo de sua boca, batendo os dentes enquanto fazia isso.

Ley: -Amor! Cavalheirismo! Ódio! Obsessão! Realização! Reunidos, levados à fervura e engolidos inteiros! A GRATIFICAÇÃO! Existe algo no mundo mais DELICIOSO? Não, não, não, não, não, não, não, não, não há, não há, não há! BEBER GULOSO! COMER GULOSO! Então! Meu coração! Meu estômago! Minha ALEGRIA e GRATIFICAÇÃO são TREEEEEEMEENNDAS!!! Incompreensível.

Como se estivesse perdendo o controle, Batenkaitos soltou uma gargalhada estridente e convulsiva.

Em silêncio, Rem voltou seus olhos para Regulus, e Regulus acenou para cumprimentá-la.

Regulus: -Infelizmente, ao contrário dele... Estou aqui puramente, puramente por acidente... Não é minha intenção de forma alguma... É claro, será que tenho fome e desejos como os dele? Ter desejos tão egoístas e sem sentido... Ao contrário de seu estômago insatisfeito que o tortura, eu, por outro lado, estou completamente, totalmente, satisfeito comigo mesmo!

Abrindo bem os braços como uma cruz, Regulus ficou na frente de Rem com uma expressão totalmente revigorante.

O braço esquerdo de Crusch foi cortado, mas seus dois braços ainda estão livres para se dobrar e girar, como se fosse um ato para exibir sua própria existência.

Regulus: -Conflito, eu odeio isso... Para mim, apenas desfrutar da calma e da segurança da vida normal é suficiente, não tenho mais necessidade do que isso. Tempo estático e imutáve e meu eu, isso é o melhor. Como minhas mãos são pequenas e impotentes, para mim, apenas para mim mesmo, apenas para proteger minhas escassas posses, tenho que usar toda a minha força. Esse é o meu tipo de Existência frágil

Regulus enfatizou isso, fechando a mão em um punho. A mão que ceifou inúmeras vidas e o braço de uma mulher. Essa explicação está indo longe demais.

Seja Ley, um louco em transe de riso desvairado, ou Regulus, um tagarela presunçoso, auto-satisfeito e autoindulgente, eles certamente são cultistas das bruxas.

Uma tempestade de raiva fervente estava crescendo em seu coração.

Rem deitou Crusch, ainda com a respiração fraca, na planície gramada. Ela forçou suas pernas trêmulas a ficarem de pé. Em sua mão,

ela segurou o seu chicote de armas e, espremendo a última gota de sua mana esgotada, lanças de gelo se formaram no ar ao seu redor. Ao ver isso, as expressões de Ley e Regulus mudaram.

Regulus: -Alguém estava ouvindo? Eu disse que não quero brigar? Se você vai tomar uma atitude como essa, então, isso é ignorar meus desejos... Isso é violar meu direito. Um dos poucos bens que eu tinha permissão para ter... Minha propriedade. Tirada de mim. - Para mim, que já tenho tão poucos desejos, isso é... imperdoável!

Rem: -Chega, Cultistas da Bruxa. Levantando a cabeça em direção a Regulus, Rem pronunciou essas palavras com firmeza e determinação. Em direção a Regulus, que parecia desapontado, Rem sacudiu suas correntes de ferro.

Rem: -Mais cedo ou mais tarde, um herói aparecerá. O quanto de dor e sofrimento sua autoindulgência e presunção causaram no mundo será conhecido por esse herói. O herói profundamente amado e único de Rem.

Ley: -Ei, um herói. Estaremos ansiosos por esse cara! Se você acredita tanto nele, esse cara deve ser DELICIOSO!

Batendo palmas, com o corpo inclinado para a frente, Ley Batenkaitos mostrou a língua para Rem. Seus olhos não eram os olhos de um homem olhando para um inimigo, muito menos para uma mulher. Eram os olhos de uma fera faminta olhando para sua comida.

Os cavaleiros caídos atrás de Batenkaitos começaram a se confundir e a se tornar indistinguíveis.

Sua existência, sua posição, nada disso era compreensível para Rem. Por que eles estão deitados ali, quem são eles e que relação têm com ela?

Assim como o pesadelo de ter sua existência apagada pela névoa da Baleia Branca. Assim, o mestre da baleia, "Gluttony", possuía a mesma autoridade.

"Camareira-chefe da casa do Marquês Roswaal L. Mathers, Rem" Com a intenção de proclamar sua identidade, Rem balançou a cabeça. Nesse momento, o nome que ela realmente queria dizer era

[Rem: No momento, sou apenas alguém que é amada pela pessoa que ama. Companheira do Herói, a pessoa que eu mais amo em todo o mundo, não importa o que aconteça. A companheira de Natsuki Subaru, Rem

Um chifre branco imaculado emergiu de sua testa, uma imensa onda de mana voou para seu corpo a partir da atmosfera.

Seu corpo absorveu uma nova força, a corrente de sua estrela da manhã se contorceu, chacoalhando, as lanças de gelo ao seu redor ressoando em antecipação.

Ela abriu os olhos, absorvendo o mundo e a sensação da atmosfera. Em sua mente, ela estava vendo o rosto dele.

Rem: -Preparem-se, Arcebispos do Pecado. O herói de Rem trará punição sobre vocês! Levantando seu chicote de armas, no mesmo instante em que as lanças de gelo voaram, o corpo de Rem disparou.

Como se fosse uma resposta, a boca de Batenkaitos se abriu, cheia de presas.

Ley: -Que maravilha!!! --Ah, que PAIXÃO! VAMOS COMER!!!

As armas se chocaram de novo e de novo, naquele instante, ela pensou... Eu gostaria que, quando ele percebesse que eu tinha ido embora, isso pudesse causar uma pequena agitação em seu coração. Só isso foi o que Rem desejou em seu momento final. -=Arc 3 Interlúdio II Fim=-

Arco 4[edit]

Equipe de Projeto[edit]

  • Administrador do projeto:
  • Supervisor do projeto:

Tradutores[edit]

Ativos

Não Ativos

Revisores[edit]

Ativos

Não Ativos

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Links[edit]

Visão Geral da Série[edit]

Lançamentos em Japonês

  • Volume I - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de janeiro de 2014 ISBN 978-4040662084)
  • Volume II - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de fevereiro de 2014, ISBN 978-4040663098)
  • Volume III - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de março de 2014, ISBN 978-4040663340)
  • Volume IV - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de junho de 2014, ISBN 978-4040667805)
  • Volume V - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de outubro de 2014, ISBN 978-4040671222)
  • Volume VI - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de março de 2015, ISBN 978-4040674681)
  • Volume VI - Re:Zero kara Hajimaru Isekai Seikatsu 6 Limited Edition (25 de março de 2015, ISBN 978-4040671918)
  • Volume Ex - Re:Zero Ex Kara Hajimeru Isekai Seikatsu 1 Shishiō no Mita Yume (25 de junho de 2015, ISBN 978-4040676852)
  • Volume VII - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de setembro de 2015, ISBN 978-4040677804)
  • Volume Ex - Re:Zero Ex Kara Hajimeru Isekai Seikatsu 2 Kenki Renka (25 de dezembro de 2015, ISBN 978-4040680095)
  • Volume VIII - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de março de 2016, ISBN 978-4040681771)
  • Volume IX - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de setembro de 2016, ISBN 978-4040686271)
  • Volume X - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de outubro de 2016, ISBN 9978-4040686769)
  • Volume XI - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (23 de dezembro de 2016, ISBN 978-4040687704)
  • Volume XII - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de março de 2017, ISBN 978-4040691435)
  • Volume XIII - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de junho de 2017, ISBN 978-4040692852)
  • Volume XIV - Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu (25 de setembro de 2017, ISBN 978-4040694597)

Lançamentos em Português

  • Re:Zero – Começando uma Vida em Outro Mundo Volume 1 (xx de xx de 2017,ISBN 978-85-8362-134-8)
  • Re:Zero – Começando uma Vida em Outro Mundo Volume 2 (18 de dezembro de 2017,ISBN 978-85-8362-134-8)
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